quarta-feira, 30 de outubro de 2013

chakras


Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. É através do desequilíbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o Divino. Daí, a relação entre as doenças e as crises emocionais. É muito comum ver pessoas que acabam somatizando e transformando energias negativas, depressão, raiva,solidão, em doenças físicas, como cânceres e outras mais graves. Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados, fazem fluir a energia vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis (meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chacras, em pontos que concentram vibrações mais específicas, conforme veremos à seguir:

Muladhara

Muladhara chacra(Chacra Raiz)Nome em sânscrito: MULADHARA ("Base e fundamento"; "Suporte")Mantra: Lam.Pétalas: 4.Localização: Base da Espinha.Cor: Vermelho.Elemento: Terra.Funções: Traz vitalidade para o corpo físico.Qualidades Positivas: Coragem, Estabilidade. Individualidade, Paciência, Saúde, Sucesso e Segurança.Qualidades Negativas: Insegurança, Raiva, Tensão e Violência.O primeiro chacra (conhecido como Chacra Base ou Raiz), situado na base da espinha dorsal, é responsável pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo. Quando esse chacra é estimulado, propicia uma boa captação energética.

Svadhisthana

Swadhisthana chacra(Chacra órgão genital e base da barriga)Nome em sânscrito: SWADHISTANA ("Morada do Prazer")Pétalas: 6.Mantra: Vam.Localização: Abaixo do umbigo.Cor: Laranja.Elemento: Água.Funções: Força e vitalidade física.Qualidades Positivas: Assimilação de novas ideias, Dar e Receber, Desejo, Emoções, Mudanças, Prazer, Saúde e Tolerância.Qualidades Negativas: Confusão, Ciúme, Impotência, Problemas da bexiga e Problemas Sexuais.O segundo chacra (conhecido como Chacra esplênico, sacro ou do baço), relaciona-se com o poder criador da energia sexual. Quando esse chacra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso dehormônios e sexualidade exacerbada.

Manipura

Manipura chacra(Chacra do Plexo Solar)Nome em sânscrito: MANIPURA ("Cidade das Jóias")Mantra: Ram.Pétalas: 10.Localização: Zona da barriga.Cor: Amarelo.Elemento: Fogo.Funções: Digestão, emoções e metabolismo.Cristais: Âmbar, Olho de Tigre e Ouro.Qualidades Positivas:Auto controle, Autoridade, Energia, Humor, Imortalidade, Poder pessoal e Transformação.Qualidades Negativas: Medo, Ódio, Problemas digestivos e Raiva.O terceiro chacra (conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-se na região do umbigo ou do plexo solar, e está relacionado com as emoções. Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade emocional e a possibilidade de doenças crônicas.

Anahata

Anahata chacra(Chacra cardíaco)Nome em sânscrito: ANAHATA ("Invicto"; "Inviolado")Mantra: Yam.Pétalas: 12.Localização: Coração.Cor: Verde (cura e energia vital); Rosa (Amor).Elemento: Ar.Funções: Energiza o sangue e o corpo físico.Qualidades Positivas: Amor incondicional, Compaixão, Equilíbrio, Harmonia e Paz.Qualidades Negativas: Desequilíbrio, Instabilidade emocional, Problemas de coração e circulação.O quarto chacra situa-se na direção do coração. Relaciona-se principalmente com o timo e o coração. Sua energia corresponde ao amor e àdevoção, como formas sutis e elevadas de emoção. Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo. No aspecto físico, também pode indicar doenças cardíacas.

Vishuddha

Visuddha chacra(Chacra Laríngeo)Nome em sânscrito: VISHUDDA ("O purificador")Mantra: Ham.Pétalas: 16.Localização: Na garganta.Cor: Azul claro.Elemento: Éter.Funções: Som, vibração, comunicação.Qualidades Positivas: Comunicação, Criatividade, Conhecimento, Honestidade, Integração, Lealdade e Paz.Qualidades Negativas: Depressão, Ignorância e Problemas na comunicação.O quinto chacra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.

Ajña

Ajña chacra(Chacra Frontal)Nome em sânscrito: AJÑA ("O Centro de comando")Mantra: Om.Pétalas: 2.Localização: Na testa, entre as sobrancelhas.Cor: Branco.Elemento: Todos os elementos.Funções: Revitaliza sistema nervoso e a visão.Qualidades Positivas: Concentração, Devoção, Intuição, Imaginação, Realização da alma e Sabedoria.Qualidades Negativas: Dores de cabeça, Medo, Problema nos olhos, Pesadelos e TensãoO sexto chacra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.

Sahasrara

Sahasrara padma(Chacra Coroa)Nome em sânscrito: SAHASRARA ("O Lótus das mil pétalas")Mantra: Aum.Pétalas: 1000.Localização: No topo da cabeça, bem no centro.Cor: Violeta e Branco.Elemento: Todos os elementos.Funções: Revitaliza o cérebro.Qualidades Positivas: Percepção além do tempo e do espaço. Abre a consciência para o infinito.Qualidades Negativas: Alienação, Confusão, Depressão e Falta de Inspiração.O sétimo é o mais importante dos chakras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta. Através dele recebemos a luz divina. A tradição de coroar os reis fundamenta-se no princípio da estimulação deste chakra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

origem da Umbanda


Em fins do século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de culto que denotavam, nitidamente, a origem africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos escravos. A magia dos velhos africanos, transmitida oralmente, através de gerações, desvirtuara-se mesclada com as feitiçarias provindas de Portugal onde, existiram sempre os feitiços, as rezas e as superstições.

As "macumbas" mistura de catolicismo, feiticismo  negro e crenças nativas - multiplicavam-se; tomou vulto a atividade remunerada do feiticeiro; o "trabalho feito" passou a ordem do dia, dando motivo a outro, para lhe destruir os efeitos maléficos; generalizaram-se os "despachos", visando obter favores para uns e prejudicar terceiros; aves e animais eram sacrificados, com as mais diversas finalidades; exigiam-se objetos raros para homenagear entidades ou satisfazer elementos da baixo astral.         (Ver: sincretismo religioso )         Sempre porém, obedecendo aos objetivos primordiais: aumentar a renda do feiticeiro ou "derrubar" os que não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe concorrência.         Os Mentores do Astral Superior, porém, estavam atentos ao que se passava. Organizava-se um movimento destinado a combater a magia negativa que se propagava assustadoramente; cumpria atingir, de início, as classes humildes, mais sujeitas às influências do clima de superstições que imperava na época.

              ( "Enquanto isto, no plano terreno surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras.       No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco dasreligiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital federal e centro sócio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos.       Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida.")

                  Formaram-se então, as falanges de trabalhadores espirituais, que se apresentariam na forma de Caboclos e Pretos Velhos, para mais facilmente serem compreendidos  pelo povo. Nas sessões espíritas, porém, não foram aceitos: identificados sob essas formas, eram considerados espíritos atrasados e suas mensagens não mereciam nem mesmo uma análise. Acercaram-se também dos Candomblés e dos cultos então denominados "baixo espiritismo", as macumbas. É provável que, nestes, como nos Batuques do Rio Grande do Sul, tenham encontrado acolhida, com a finalidade de serem aproveitados nos trabalhos de magia, como elementos novos no velho sistema de feitiçaria.

         A situação permanecia inalterada, ao iniciar-se o ano de 1900.

 

      Zélio de Fernandino de Moraes As determinações do Plano Astral, porém, deveriam cumprir-se.

         Em 15 de novembro de 1908, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói, então dirigida por José de Souza, um jovem de 17 anos de tradicional família fluminense.  Chamava-se ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES. Restabelecera-se, no dia anterior, de moléstia cuja origem os médicos haviam tentado, em vão, identificar.  Sua recuperação inesperada por um espírito causara enorme supressa.  Nem os doutores que o assistiam nem os tios, sacerdotes católicos, haviam encontrado explicação plausível.  A família atendeu, então, à sugestão de um amigo, que se ofereceu para acompanhar o jovem Zélio à Federação.

        Zélio foi convidado a participar da Mesa. Zélio sentiu-se deslocado, constrangido, em meio àqueles senhores.  E causou logo um pequeno tumulto.  Sem saber por que, em dado momento, ele disse: "Falta uma flor nesta casa: vou buscá-la".  E, apesar da advertência de que não poderia afastar-se, levantou-se, foi ao jardim e voltou com uma flor que colocou no centro da mesa.  Serenado o ambiente e iniciados os trabalhos, manifestaram-se espíritos que se diziam de índios e escravos.  O dirigente advertiu-os para que se retirassem.  Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu sua própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e dos índios e se eram eles considerados atrasados apenas pela cor e pela classe social que declinavam.  Essa observação suscitou  quase um tumulto.  Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes dos trabalhos procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestava e mantinha argumentação segura.  Afinal um dos videntes pediu que a entidade se identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz.

        Se querem um nome - respondeu Zélio inteiramente mediunizado - que seja este: eu sou o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, porque para mim não haverá caminhos fechados.

        E, prosseguindo, anunciou a missão que trazia: estabelecer as bases de um culto, no qual os espíritos de índios e escravos viriam cumprir as determinações do Astral.  No dia seguinte, declarou ele, estaria na residência do médium, para fundar um templo, que simbolizasse a verdadeira igualdade que deve existir entre encarnados e desencarnados.

        Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa.

        No dia seguinte, 16 de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, na Rua Floriano Peixoto, 30 em Neves, bairro de Niterói, a entidade manifestou-se pontualmente no horário previsto - 20 horas.

        Ali se encontravam quase todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família, surpresos e incrédulos, e grande número de desconhecidos que ninguém poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido.  Alguns aleijados aproximaram-se da entidade, receberam passes e, ao final da reunião, estavam curados.  Foi essa uma das primeira provas da presença de uma força superior.

        Nessa reunião, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS estabeleceu as normas do culto, cuja prática seria denominada "sessão" e se realizaria à noite, das 20 às 22 horas, para atendimento público, totalmente gratuito, passes e recuperação de obsedados.  O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco, de tecido simples.  Não se permitiria retribuições financeiras pelo atendimento ou pelos trabalhos realizados.  Os cânticos não seriam acompanhados de atabaques nem de palmas ritmadas.

        A esse novo culto, que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de UMBANDA, e declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: "assim como Maria acolhe em seus braços o Filho, a Tenda acolheria os que a ela recorressem, nas horas de aflição".

        Através de Zélio manifestou-se, nessa mesma noite, um Preto Velho, Pai Antônio, para completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo.  E foi ele quem ditou este ponto, hoje cantado no Brasil inteiro: "Chegou, chegou, chegou com Deus, Chegou, chegou, o Caboclo das sete Encruzilhadas".

        A partir desta data, a casa da família de Zélio tornou-se a meta de enfermos, crentes, descrentes e curiosos. Os enfermos eram curados; os descrentes assistiam as provas irrefutáveis; os curiosos constatavam a presença de uma força superior; e os crentes aumentavam dia a dia.

 

        Cinco anos mais tarde, manifestou-se o Orixá Malé, exclusivamente para a cura de obsedados e o combate aos trabalhos de magia negra.

        Passados dez anos, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS anunciou a Segunda etapa de sua missão: a fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a difusão da UMBANDA.

        A Tenda da Piedade trabalha ativamente, produzindo curas, principalmente a recuperação de obsedados, considerados loucos, na época. Já então se contavam às centenas as curas realizadas pela entidade, comentadas em todo o Estado e confirmadas pelos próprios médicos, que recorriam a Tenda, em busca da cura dos seus doentes. E o Caboclo indicava, nas relações que lhe apresentavam com nome dos enfermos, os que poderia curar: eram os obsedados, portadores de moléstias de origem psíquica; os outros, dizia ele, competia à medicina curá-los.         Zélio de Moraes, já então casado, por determinação da entidade, recolhia os enfermos mais necessitados em sua residência, até o término do tratamento astral. E muitas vezes, as filhas, Zélia e Zilmeia, crianças ainda, cediam o seu aposento e dormiam em esteiras, para que os doentes fixassem bem acomodados.

        Nas reuniões de estudo que se realizavam às quintas-feiras , a entidade preparava os médiuns que seriam indicados, posteriormente, para dirigir os novos templos. Fundaram-se, asTendas: Nossa Senhora da Guia - Pres. Leal de Souza, cerca de 1918, Nossa Senhora da Conceição,Santa Bárbara - Pres. João Salgado,São Pedro - Pres. José Mendes,Oxalá - Pres. Paulo Lavois,São Jorge - Guia Espiritual Ogum de Tibiri, Médium João Severino Ramos, fundada em 1935  e São Jerônimo - Pres. José Álvares Pessoa, após 1935.

 

(Ver: Espiritismo no Brasil)        Após a criação das sete primeiras tendas iniciou-se ao longo de todo território nacional a criação de tendas, tendo sido implantadas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo (fundaram-se, na Capital, 23 tendas e 19 em Santos), Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, e Pará (Belém). Neste último estado foi criada a Tenda Mirim Santo Expedito, por Joaquim Bentes Monteiro e sua esposa, que se transferiram para aquele estado com esta finalidade. Em Minas Gerais já conseguimos identificar como originários do Caboclo das Sete Encruzilhadas a Tenda do Silêncio, fundada pelo Dr. Valadão, e a Tenda Umbanda Buscando Luz, fundada pelo General Berzelius e sua esposa, D. Celeste, preparada pela entidade Pai João, e que recebia a guia chefe da casa Vó Quitéria.  Posteriormente, Dr. Valadão se aproximou da linha de Umbandaproposta por W. W. da Matta e Silva.

        Confirmava-se a frase pronunciada na Federação Espírita: "Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa".

        Em 1937, os templos fundados pelo CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS  reuniram-se, criando a Federação Espírita deUmbanda do Brasil, posteriormente denominada União Espiritualista de Umbanda do Brasil. E em 1947, surgiu o JORNAL DE UMBANDA que, durante mais de vinte anos, foi um órgão doutrinário de grande valor. Zélio de Moraes instalou federações umbandistas em São Paulo e Minas Gerais.

 

        O Período de Afirmação Doutrinária: Como se sabe a história nunca se faz com rupturas drásticas entre um período e outro. Todas as mudanças são anunciadas ao longo do próprio período a ser substituído.  Assim também aconteceu com aUmbanda.  Ao longo das décadas de 40, 50 60 e 70, vários autores começaram a buscar dar maior consistência doutrinária à Umbanda.  Porém, como todas as coisas ocorrem em seu devido tempo, todas as tentativas pecaram por buscar explicações para as origens e os princípios de Umbanda em eras passadas, continentes desaparecidos ou em línguas mortas; outro fato que levou a um fracionamento da Umbanda e às misturas, foi a pretensão de cada autor, sacerdote, ou pai de terreiro, de criar sua própria religião, dando um cunho profundamente personalista aos seus terreiros.  Cumpriram, no entanto, seu papel ao colocar cada vez mais clara a importância da Umbanda no Brasil.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

vela laranja quando usar?


Veja o significado da vela laranja. Em 2008 fizemos um série de postagem sobre as cores das velas e pretendemos completar com as cores faltantes.Não poderíamos deixar de falar sobre a vela laranja que é considerada uma das velas mais poderosas.

A vela laranja é recomendada para buscar uma vitória, brilhar, aumentar o poder de atração, obter sucesso ou vitória.

A vela laranja é uma das velas de maior poder e é fácil entender o porque de tamanho poder, seu significado está ligado com os poderes do astro rei, o sol e estes poderes podem ser potencializados em momentos chaves como o seu nascer e entardecer. Geralmente, o nascer pode significar uma manipulação positiva (nascimento, mudança, crescimento de alguma coisa) e entardecer negativa (fim, rompimento, término de algo). Também encontramos simpatias e rituais que procuram utilizar um terceiro momento, o de meio-dia (momento do sol mais forte).Também pode ser acessa durante a noite, ou qualquer horário dia, dependendo do ritual e da intenção, nestes casos não utiliza tanto o sol, mas a cor laranja e seus benefícios.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

EBÓ PARA ATRAIR DINHEIRO COM ORIXÁ XANGÔ

 Material:1 vela marrom de sete dias1 travessa de louça branca - pequena12 quiabosMel de abelha.1 garrafa de água mineralModo de fazer:Tire a cabeça dos quiabos - reserveCorte os quiabos em cruz e pique-os bem fininhos.Faça seus pedidos enquanto for picando.Faça um ajabó, isto é, vá com as mãos amassando-os com a água e mel de abelha.Deixe de misturar e amassar quando estiver bem cremoso, como que espumando.Enfeite com as cabeças reservadas.Coloque na travessa.Coloque num alto: a travesssa , um copo d´água, e a vela acesa.Depois de 7 dias, despache este ebó em agua corrente.Faça numa lua nova, cheia ou crescente - quarta feira - durante o dia.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

povo cigano

Pertencem à uma linha de trabalhadores espirituais que busca seu espaço próprio pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a humanidade. Seus préstimos são valiosas contribuições no campo do bem-estar pessoal e social, saúde, equilíbrio físico, mental e espiritual, e tem seu alicerce em entidades conhecidas popularmente com "encantadas".São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da Umbanda. Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha dos Exus, tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana das Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados por Exus e Pombas-Gira. Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se conhece mais coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem um ou mais dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.Não tem na Umbanda o seu alicerce espiritual, como dissemos; Amor incondicional à proteção da natureza.Encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas práticas por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues às outras entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram lá, na Umbanda, uma maneira mais rápida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares. Trabalham também com as energias do Oriente, comcristais, incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.Diferentemente do que pensamos e aprendemos, raramente são incorporadas, preferindo trabalhar encostadas e são entidades que devem ser cultuadas na direita, pois quando há necessidade de realizarem qualquer trabalho na esquerda, são elas que se incumbem de comandar as entidades ciganas que trabalham para este fim, por isso, não precisam de assentamentos. Por isso tudo fica evidenciado que são entidades que trabalham exclusivamente para o bem.Santa Sara Kali é sua orientadora para o bom andamento das missões espirituais. Não devemos confundir tal fato com Sincretismos, pois Santa Sarah é tida como orientadora espiritual e não como patrona ou imagem de algum sincretismo.Ciganos na Umbanda são espíritos desencarnados homens e mulheres que pertenceram ao povocigano.Os ciganos em geral, tem seus rituais específicos e cultuam muito a natureza, os astros e ancestrais. A santa protetora do povo cigano é "Santa Sara Cali". Dentro da Umbanda, trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas. Cheios de simpatias espirituais, os espíritos ciganos trabalham para a cura de doenças espirituais.Os ciganos, dentro da ritualística umbandista, falam a língua "portunhol", alguns, poucos, falam oromanês, língua original dos ciganos. As incorporações acontecem geralmente em linha própria, mas nada impede que eles possam a vir trabalhar na linha de Exú.São muito altivos, assertivos no que falam, seguros de si, do que enxergam e acreditam. É um povo de muita fé e credibilidade. De muito domínio e poder. São donos de uma sensualidade natural e nunca barata, envolventes pelo alto nível de carisma e amor ao próximo. Estão sempre prontos a auxiliar aqueles que o invocam e necessitam de sua ajuda. São exímios apreciadores de licores, vinhos, ouro, prata, tecidos, amantes da arte, donos de uma sensibilidade ímpar. Muitos são clarividentes natos e muito zelosos com aqueles que estimam.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ponto de boiadeiro

PONTO DE BOIADEIROSeu boiadeiro por aqui choveuSeu boiadeiro por aqui choveuChoveu que água rolouFoi tanta água que seu boi nadouFoi tanta água que seu boi bebeuSeu boiadeiroFoi tanta água que seu boi nadou

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Pontos Riscados

PONTOS RISCADOSPontos Riscados são os símbolos gráficos dos quais as entidades de Umbanda se servem para determinar sua identificação, funcionando como verdadeira identidade da entidade que se manifesta, impedindo assim que algum espírito mal intencionado engane os demais componentes do templo onde se manifesta a entidade. São traçados, geralmente, no chão ou em tábua de madeira, ou mármore, com uma pemba (giz), utilizando-se de símbolos como sóis, estrelas, triângulos, lanças, flechas, folhas, raios, ondas, cruzes.Não pode existir um terreiro ou mesmo um trabalho de magia sem o ponto riscado. Assim, o ponto riscado é o instrumento mais poderoso da Umbanda, uma vez que com ele nada se poderia fazer com segurança, já que é a pemba que tem o poder de fechar, trancar ou abrir os terreiros conforme exigir o trabalho a ser praticado.Através do ponto riscado a entidade mostra seu grau hierárquico, e movimentando toda uma falange de entidades que trabalham sob suas ordens para um determinado trabalho de auxílio a alguém. É pela grafia, pelos símbolos utilizados, que podemos identificar a entidade como um caboclo, um preto-velho, qual preto ou qual caboclo e assim por diante.Cada ponto riscado tem sua função específica. Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados no plano espiritual. Geralmente, só o pai de Santo ou a entidade firmada sabe e pode identificar, com segurança, qual entidade riscou o ponto, ou qual Falangeiro de Orixá está ali incorporado trabalhando.Através dele, identifica-se a falange da entidade, sua atividade e poderes. Cada traço tem seu significado e sua importância no ponto riscado pela entidade. Por isso mesmo, não podem ser riscados sem o devido conhecimento ou por alguém que não seja a entidade atuante, já que em se tratando da magia poderosa das entidades de Umbanda, se não forem traçados por elas, não passam de simples rabiscos inócuos. Os pontos riscados nos templos de Umbanda são feitos com a Pemba, que consiste numa espécie de giz, confeccionado com calcário, de formato cônico-arredondado em diversas cores, sendo que conforme a cor utilizada nos pontos riscados pela entidade identifica-se a Linha a que pertence a entidade, ou a Linha com a qual a entidade trabalhará naquele momento.Pela pureza, a Pemba é um dos poucos elementos que pode tocar a cabeça do médium, sendo utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.Pontos ou Representações dos Orixás na Umbanda  OXALÁ: toda de representar a presença de luz.IANSÃ: a taça e o raio.COSME E DAMIÃO: carrinhos, pirulitos, brinquedos em geral, bonecos e palhaços, etc.IEMANJÁ: a estrela, a âncora, as ondas, etc.OXUM: a lua, o coração, etc.OXOSSI: a flecha e o arco.OGUM: a espada, a lança, a bandeira usada pelos cavaleiros, vários instrumentos de combate.XANGÔ: o machado.NANÃ: o iberi ou uma chave.OBALUAIÊ: o cruzeiro das almas. Outros Significados dos pontos:- Um Ponto - o Ser Supremo, a origem.- Uma Linha Reta - o Mundo Material.- Duas Linhas Retas - o Princípio, o Masculino e o Feminino.- Uma Linha Curva - a Polaridade.- Dois Traços Curvos - as duas polaridades - positiva e negativa.- Um Triângulo de Lados Iguais - a Força Divina - Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade.- Dois Triângulos (Hexagrama) - Estrela de seis pontas - todas as Forças do Espaço.- Um Quadrado - os 4 elementos (Água, Terra, Fogo e Ar).- Um Pentagrama - a Estrela de Davi e o Signo de Salomão - a Linha do Oriente, Oxalá, a Luz de Deus.- Três estrelas também representam os Velhos e Almas.- Círculo - o Universo, a Perfeição.- Um Círculo com Dois Diâmetros Entre Si - o Plano Divino, o Quaternário Espiritual.- Círculos Menores e Semicírculos - as fases da lua (símbolo de Iemanjá), forças de luz, inclui Iansã.- Círculo com Estrias Externas - o sol (símbolo de Oxalá).- Espiral - para fora indica chamamento de força, retirando demanda ou irradiação de Boiadeiro. Seta Reta ou Curva e Bodoque - irradiação de Oxossi (caboclo).- Balança, Machado ou Nuvem - símbolos de Xangô e do Oriente.- Raio (condições atmosféricas) - símbolo de Iansã.- Espada Curva reta ou inclinada - símbolo de Ogum.- Bandeira Branca com Cruz Grega Vermelha - símbolo de Ogum.- Flor ou Coração - símbolos de Oxum.- Coração com uma Cruz no Interior - símbolo de Nanã.- Traços Pequenos na Vertical (chuva) - símbolo de Nanã.- Folhas ou Plantas - símbolos de Oxossi ou Preto-velhos.- Tridentes - símbolos para Exu e Pomba-gira; garfos curvos para a Calunga e retos para a Rua. (Pode haver ou não caveira)- Cruz Latina Branca - Cruz de Oxalá.- Cruz Grega Negra - com pedestal, símbolo de Omulu.- Arco-íris - símbolo de Oxumaré.- Estrela Branca (Oriente) - Luz dos espíritos.- Estrela Guia (com cauda) - símbolo da capacidade de acompanhamento (Oriente).- Um Oito Deitado (Lemniscata) - símbolo do Infinito.- Cordão com Nó ou um Pano - símbolo das crianças.- Conchas do Mar - símbolo das crianças na irradiação de Iemanjá , Oxum, Nanã.- Águas Embaixo do Ponto - símbolo de Iemanjá (mar).- Pequenos Traços de água - símbolo de Oxum.- Traço ou Linha Curva com Círculo nas Pontas - símbolo de força, amarração e descarregos.- Rosa dos Ventos - chamada de força ou descarrego.- Palmeiras ou Coqueiros - força dos Velhos ou Baianos- Traço com Três Semicírculos nas Pontas - descarrego e força também. Evidentemente, as entidades se utilizam dos desenhos aqui representados cada qual a sua maneira e necessidade, de acordo com o trabalho a ser realizado, sendo que nós só poderemos saber exatamente seu significado apenas quando indagarmos da entidade o porquê da utilização daqueles determinados desenhos no ponto riscado.O ponto riscado é uma “ordem” escrita a uma série de entidades. Quando um médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, ou outra, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado, dependendo do merecimento do consulente e da ética do médium. Os pontos riscados obedecem à vibração original ou flecha, da qual falaremos a seguir. Tudo começa com 1 simples ponto (1 ponto sozinho nada produz em termos de magia, mas vários pontos geram uma linha e várias linhas fazem um ponto riscado).Todavia é importante saber que o ponto riscado não produz nenhum tipo de magia se não for impulsionado pelo pensamento. Muitos médiuns acreditam que podem simplesmente riscar o ponto e que as entidades vão fazer tudo por ele. Vemos em muitos centros de umbanda médiuns riscando pontos que de fato nada têm a ver com os princípios dos pontos riscados. É possível que em alguns casos a espiritualidade considerando o merecimento do consulente e o desconhecimento bem intencionado do médium, além de seu real desejo de manipular forças amorosas para aquele consulente, promova o necessário para o auxílio. Não se engane todavia o médium achando que está promovendo magia com pontos sem os elementos básicos dos quais eles se compõem.Os sinais aqui apresentados são os chamados sinais positivos, que propiciam apenas magia branca, digamos assim. De forma que não adianta a ninguém tentar fazer outro tipo de magia usando estes sinais. Os sinais negativos, os chamados ocultos, não podem ser revelados. Elementos básicos de identificação dos pontos riscados (Oriundos dos desenvolvimentos das linhas, eles são três):- Flecha: identifica a vibração - forma da entidade.- Raiz: identifica a origem (a linha, uma das sete, a que pertence a entidade).- Chave: identifica o elemento que a entidade manipula.Sinais positivos que identificam cada ponto (são 7)(os negativos são ocultos)1 - Flecha ou vibração forma (identifica a forma como a entidade seapresenta):A Flecha, que é baseada na linha, que por sua vez é formada de pontos, representa o equilíbrio e a dualidade sendo, portanto, a vibração original ou reflexo da escrita divina. Sempre orientada para o alto, para o céu, em louvor e respeito às divindades que a ensinaram aos homens. No movimento da síntese da umbanda existem três manifestações formas:- caboclo- preto velho- criança2 - Raiz ou linha (uma das 7) na qual a entidade trabalha:- Oxalá- Ogum- Oxossi- Xango- Yemanjá- Yori- Yorimá3 - Chave (identifica o grau hierárquico da entidade):- Guia- ProtetorObs. E também se é chefe de legião, chefe de falange ou de sub falange.4 - Planeta regente (planetas sagrados) e signo zodiacal:- Sol- Lua- Marte- Vênus- Júpiter- Saturno- Mercúrio5 - Cor fluídica6 - Elemento que manipula, tattwa*, corrente cósmica e metalcorrespondente.* Falaremos mais disso em momento oportuno.Page 57 - Entidades que comanda:- Naturais- ArtificiaisSinais grafados1. Flecha ou vibração – forma da entidade:CabocloPreto VelhoCriança2. Raiz ou linha da entidade: (o sinal grafado na flecha). ..Oxalá OgumOxossi Xangô Yemanjá Yori YorimáPage 63. (Chave) Grau hierárquico:1°-Guias 2°-ProtetoresObs. Ambos grafam o sinal do lado esquerdo da flecha3°-Chefe de legião: grafa acima da flecha o sinal de sua vibração original. Na alta magia esse sinal tem grande poder e comanda um número infindável de entidades.Oxalá Imanência de DeusOgumFogo da salvaçãoOxossi Ação envolventeXangô EquilíbrioYemanjá Eterno feminino da naturezaYori . Relação com a LeiYorimáA Lei em ação4° - Chefes de falange e sub falange: grafam o mesmo sinal abaixo da flecha.Page 7Exemplo até aqui:Entidade da linha de Xangô.Plano de guia.No grau de chefe de legião.4.Planetas e signos zodiacais:Planetas sagradosSignos zodiacaisOrixásSol Leão - Oxalá PONTO RISCADO DE EXUO ponto riscado possui grande significado e valor mágico no culto de Umbanda. É através do ponto riscado que os guias contam toda sua história, sua origem e passagem do mundo material e astral. O ponto riscado é um emblema-símbolo. Os símbolos são sinais expressos de forma que dão a entender uma intenção ou trajetória humana. No caso do ponto riscado, os guias usam a pemba para poder riscar os seus pontos ou símbolos espirituais.Uma das grandes provas de incorporação na Umbanda é o ponto riscado, pois acredita-se que se uma entidade não estiver realmente bem incorporada ela não saberá riscar o ponto que a identificará das demais. A seguir uma coletânea de Pontos Riscados, por Exus bastante atuantes na Lei de Quimbanda:

domingo, 6 de outubro de 2013

espiritualidade

A espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que traduz, segundo diversas religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta descrição geral, mas, em todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".1

espiritualidade

A espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que traduz, segundo diversas religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta descrição geral, mas, em todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".1

sábado, 5 de outubro de 2013

mensagem caboclo pena branca

A liberdade   O homem aprecia a liberdade, mas cria para si mesmo prisões torturantes. A matéria já é uma prisão. Reencarnar através da matéria grosseira pode ser também um exercício de liberdade através da repressão da mesma.   A Terra ainda é um planeta de expiação. Se você fica mortificado com as tragédias pessoais e mundiais é só refletir sobre a reencarnação. Se você não encontra resposta para suas dores de agora, investigue seu passado de outras eras. Seu inconsciente sabe tudo e você sabe tudo embora não se lembre. Dia chegará em que relembrará todas as suas encarnações. Morrerá de vergonha ou vai se emocionar com os progressos. Não importa!    Estar na Terra é caminhar sobre pedras e espinhos. Ver as flores sem poder colhê-las. Rir num dia e chorar no outro.   A liberdade está dentro do coração e junto com suas virtudes. A cada virtude – entendimento e serenidade. São seus inúmeros defeitos que o corrompem. Corrompem seu espírito e atraem as mais diversas doenças.  Aprenda a ser livre da maneira mais pura... Assim como os animais da natureza. Ande sobre as pedras, mas acredite na estrada de flores que o espera mais adiante...   Nada acontece sem a permissão divina. A Natureza sofre duras transformações para se adaptar ao jugo humano. Os orixás estão a postos! Cada hecatombe, cada furacão ou tsunami é um sinal do céu:  “- Homem, está na hora de mudar por dentro e conquistar sua liberdade!”. Nascemos para ser livre. Está na hora de mudar e ser feliz!Olhe à sua volta: tantas lágrimas para enxugar, tantos campos para cultivar e tantas crianças para alegrar a sua vida.  Respeite a natureza. Seja consciente! Ouça a voz do Grande Espírito! Se você se sente preso e infeliz é porque está indo contra sua natureza.  Corra atrás dos seus sonhos! Os verdadeiros sonhos falam de amor, fraternidade. Colherá sorrisos e luz radiosa. Mesmo na ingratidão, não estará preso a correntes da escravidão! As correntes que machucam são aquelas que vivem dentro do seu orgulho, do seu descaso e da falta de amor.  A liberdade é conquistada através do amor! O grande dia está chegando para todos! Despido do invólucro material dará contas do que fez da sua vida! Ame e seja livre das amarras da Terra! Não apresse a viagem e nem desperdice suas emoções! Ame e seja livre!Caboclo Pena Branca

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

caridade


Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa. A prática da caridade é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária. Termos afins: amor ao próximo; bondade; benevolência; indulgência; perdão; compaixão.

Caridade nas tradições religiosasEditar

Segundo o catolicismo

A doutrina católica classifica a caridade como uma das virtudes teologais e uma das sete virtudes. Tem o mesmo significado que o Ágape. É um sentimento que pode ter dois sentidos, o sentimento para si mesmo, e ao próximo.O cristianismo afirma que a caridade é o "amar ao próximo como a si mesmo". E afirma que se uma pessoa não se amar adulterando e mentindo a si mesma sobre as coisas que a rodeia, defendendo somente o seu ponto de vista sem pensar no ponto de vista divino, pode estar "amando" o seu próximo, mas da sua maneira, pois quanto mais buscar o esclarecimento divino sobre como amar a si mesma, maior poderá ser o amor desta pessoa pelo seu próximo.E afirma que nos dias atuais muitos estão buscando a Cristo, mas da sua "maneira", não procurandoarrepender de suas acções, pois em si mesmos não acham culpa alguma, pois defendem os seus próprios pontos de vista. Esquecem-se que o salário de pecado é a morte, e quem não se ama (caridade) peca, pois quem exerce a caridade, não peca, pois acaba amando à Deus mais do que a si mesma, ouvindo assim a sua voz e colocando em prática a Verdade que recebe. Dizendo, que quem ama a Cristo, confirma também o Senhorio de Cristo sobre a si mesma, abandonando tudo por Ele, pois um Servo abandona tudo pelo seu Senhor, vivendo somente para ele.Aliás, Jesus Cristo ordenou: "Amar a Deus sobre todas as coisas", isto para os cristãos constitui a parte fundamental da caridade.Quem tem o amor, prova, não somente com palavras mas sim com ações. Abrindo mão dos costumes dosgentios por amar a Deus sobre todas as coisas, seguindo a sua voz e os seus mandamentos.Resumindo e usando as palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, "a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei. A caridade é «o vínculo daperfeição» (Col 3,14) e o fundamento das outrasvirtudes, que ela anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me aproveita» (1 Cor 13,1-3)".1São Paulo disse que, de todas as virtudes, "o maior destas é o amor" (ou caridade).2 O Amor é também visto como uma "dádiva de si mesmo" e "o oposto de usar".3

Segundo o Espiritismo

A Doutrina Espírita entende a caridade como um dever moral de todo homem e que não se resume apenas ao auxílio material. No Livro dos Espíritos, item 886, Allan Kardec pergunta aos espíritos superiores:"886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas." 4A caridade, portanto, reflete o princípio cristão fundamental de amor mútuo entre todos, independentemente da situação em que se encontrem, tendo aplicação no âmbito moral e material.No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, que faz um estudo dos ensinos de Jesus, a comunicação do espírito identificado como Paulo, o apóstolo, dá um bom panorama de como a caridade deve ser encarada:"Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as conseqüências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. – Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)" 5O Espiritismo tenta, pela demonstração ao homem de sua condição de espírito imortal, impulsioná-lo à doação de si próprio ao bem daqueles que dele podem obter auxílio. Quando o homem enxerga a vida como algo que se definha, efêmera, ao passar do tempo, o seu instinto natural de conservação lhe impulsiona ao egoísmo. De modo contrário, para o que vislumbra a imortalidade, o tempo deixa de ser algo a temer e o foco da vida passa a ser o presente. A caridade, neste caso, é como um mero trabalho que um trabalhador executa, sabendo que é necessário ao fim pretendido pelo seu senhor, que lhe dará o seu salário. Para este, considera Allan Kardec:"A importância da vida presente, tão triste, tão curta, tão efêmera, se apaga, para ele, ante o esplendor do futuro infinito que se lhe desdobra às vistas. A conseqüência natural e lógica dessa certeza é sacrificar o homem um presente fugidio a um porvir duradouro, ao passo que antes ele tudo sacrificava ao presente."6O diferencial proposto pelo Espiritismo é conceber a caridade como um dever natural decorrente da própria natureza e da ordem das coisas ao invés de mais um ensino moral. Entendendo o espírito que já passou e passará pelas mais diversas situações em diferentes encarnações no caminho da evolução, qualquer prejuízo que gere a outrem será um prejuízo causado contra si; de forma contrária, qualquer auxílio prestado a outrem será também um auxílio prestado a si. Todos estes exemplos mostram que a caridade forma um ciclo virtuoso de progresso geral e traz para o campo científico-filosófico o que era apenas matéria religiosa.