terça-feira, 19 de novembro de 2013
Sincretismo na umbanda
SINCRETISMOSegundo o Caboclo Sete Espadas, o sincretismo “é um fenômeno místico-religioso que visa tornar inteligível um culto que possa ser praticado por vários povos ou grupos étnicos, que até o momento tinham rituais e concepções diferentes” (RIVAS NETO, 1996).Neste contexto, além de abranger a união de diferentes nações africanas, o sincretismo também trata das associações comumente conhecidas entre os Orixás da Umbanda e os Santos Católicos. Mesmo que se verifiquem algumas diferenças de um terreiro para outro ou de uma região do país para outra, de modo geral as correspondências são as seguintes:Oxalá – Jesus Cristo;Ogum – São Jorge;Oxóssi – São Sebastião;Xangô – São Jerônimo;Yemanjá – Virgem Maria;Yori – São Cosme e São Damião;Yorimá – São Lázaro.Naturalmente, os Orixás não são os Santos Católicos, nem os Santos Católicos são os Orixás. O motivo principal desta associação, de acordo com Ramatis, baseia-se no fato de que “os escravos africanos trouxeram para o Brasil, no século findo (XIX), os seus postulados religiosos, ritos, fetiches e cultos bárbaros. Aqui, eles fundiram sua crença primária com o culto católico, na terna devoção ao que também era da preferência do ‘sinhô’ e da ‘sinhá’! Assim, os velhos Orixás, elementais e entidades africanas, fundiram-se numa confusão heterogênea e regional com os santos do hagiológio católico que mais se afinizavam às suas características sobrenaturais!” (MAES, 1996).
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
elementais na umbanda
MAGIA DO REINO VEGETALA magia do reino vegetal baseia-se nos Espíritos das plantas. Esses Espíritos, chamados de elementais, são ligados aos elementos da Natureza. Temos as Sílfides, que comandam as forças do Ar; as Ondinas, que reinam sobre as Águas; os Gnomos, que dominam a Terra, e as Salamandras, que comandam o Fogo. Todos eles têm a tarefa de proteger e cuidar do reino vegetal.“Neste orbe denso que habitamos, podemos traçar duas linhas demarcatórias, separando planos de atividades espirituais diferentes: a dos seres elementais e a dos Espíritos humanos. Esta demarcação é um simples recurso de objetivação do assunto, para facilitar sua compreensão, nada havendo de rígido, delimitado, no espaço, porque tudo no Universo se interpenetra e as separações desta espécie são sempre simplesmente vibratórias. Assim, o plano da matéria física possui vibração mais lenta que o da matéria etérea e, dentro do mesmo plano, a mesma lei se manifesta, separando os sub-planos e assim por diante. Cada plano é habitado pela população espiritual que lhe for própria, segundo o estado evolutivo e a afinidade específica vibracional de cada uma; também é sabido que entidades habitantes de um plano não podem invadir planos de vibração diferente, salvo quando de planos superiores, que podem transitar pelos que lhes estão mais abaixo”. (O Reino dos Deuses” de G. Hodson)OS ELEMENTAIS DA NATUREZAA existência dos elementais, segundo os antigos anciãos e sábios do passado, explicava a dinâmica do Universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva ou pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da Natureza. Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira pela qual se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados. Tanto assim que, apesar de a investigação científica não haver diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. Pelo contrário.Os sábios da Antiguidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: Terra, Água, Ar e Fogo. Não obstante, com o transcorrer do tempo, a ciência viesse a contribuir com maiores informações a respeito da constituição da matéria, não tornou o conhecimento antigo obsoleto. A medicina milenar da China, por exemplo, que já começa a ser endossada pelas pesquisas científicas atuais, igualmente identifica os quatro elementos. Sob o ponto de vista da magia, os quatro elementos ainda permanecem, sem entrar em conflito com as explicações científicas modernas. Os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais sob o ponto de vista desses elementos, considerando-os como forças da Natureza ou tipos de energia.Então os elementais não possuem consciência de si mesmos? São apenas energia; é isso que entendi? - Não, meu filho. Os seres elementais, irmãos nossos na criação divina, têm uma espécie de consciência instintiva. Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. Apesar disso, eles se agrupam em famílias, assim como os elementos de uma tabela periódica. Não entendi… - Preste atenção, meu filho – continuou o Preto-Velho. Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da Natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais. Na Natureza, esses seres se agrupam, segundo suas afinidades. Seriam então esses agrupamentos aquilo que você chama de família? - Isso mesmo! Louvado seja Deus – comemorou Pai João. Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a este ou aquele elemento: Fogo, Terra, Água e Ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas. Os elementais já estiveram encarnados na Terra ou em outros mundos? - Encarnações humanas, ainda não. Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à Natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem servem. Como podem auxiliar em reuniões mediúnicas? - Vamos por parte, meu filho, bem devagar. É bom compreender com profundidade a questão dos elementais para assim entender o comportamento da nossa irmã infeliz – disse Pai João, apontando para o Espírito que antes observávamos. Como expliquei, podem-se classificar as famílias dos elementais de acordo com os respectivos elementos. Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos Silfos ou das Sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros Espíritos da Natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma, definida, permanente. São constituídos de uma substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. Muitas vezes apresentam-se como sendo feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar, em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris. Disso se depreende, então, que os Silfos são os mais evoluídos entre todas as famílias de elementais? - Eu diria apenas, meu filho, que os silfos são, entre todos os elementais, os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Correspondem às forças criadoras do ar, que são uma fonte de energia vital poderosa. Então eles vivem unicamente na atmosfera? - Nem todos – respondeu Pai João – Muitos elementais da família dos Silfos possuem uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais. Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os Silfos auxiliam na criação e manutenção de formas pensamentos, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de Espíritos endurecidos.E os outros elementais? – perguntei num misto de euforia e curiosidade. - Vamos com calma, meu filho, vamos com calma – respondeu Pai João – Duas classes de elementais que merecem atenção são as Ondinas e as Ninfas, ambas relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na Umbanda, são associadas à Orixá Oxum. As Ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce. As Ninfas, elementais que se parecem com as Nndinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade. Sendo assim, qual é a diferença entre as Nndinas e as Ninfas, já que ambas são elementais das águas? - A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura das Ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática. Para completar, temos ainda as Sereias, personagens mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros. Na realidade, Sereias e Tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente. Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das pessoas e de regiões astrais poluídas por Espíritos do mal. Eu pensei… - Eu sei, meu filho – interrompeu-me João Cobú – Você pensou que tudo isso não passasse de lenda. Mas devo lhe afirmar, Ângelo, que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas como folclore apenas encobertam uma realidade do mundo astral, com maior ou menor grau de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou confrontar determinadas questões. E as Fadas? Quando encarnado, vi uma reportagem a respeito de fotografias tiradas na Escócia, que mostravam várias Fadas. O que me diz a respeito? – Bem, podemos dizer que as Fadas sejam seres de transição entre os elementos Terra e Ar. Note-se que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas. Pequenas e ágeis, irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza, realizam tarefas minuciosas junto à Natureza. Seu trabalho também compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. Do mesmo modo, auxiliam os Espíritos superiores na elaboração de ambientes extra-físicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando Espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as Fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor. Uau! – exclamei. Nunca poderia imaginar coisas assim… - Mas não acabou ainda, meu filho – tornou Pai João. Temos ainda as Salamandras, que são elementais associados ao fogo. Vivem ligados àquilo que os ocultistas denominaram éter e que os espíritas conhecem como fluido cósmico universal. Sem a ação das Salamandras o fogo material definitivamente não existiria. Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as Salamandras acompanham o progresso humano há eras. Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, podem absorvê-las ou inspirá-las. São hábeis ao desenvolver emoções muito semelhantes às humanas e. em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranqüilo. Eu estava atônito. E o pai-velho prosseguia: - Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as Salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os Espíritos superiores as utilizam tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas. Habitados por inteligências do mal, são locais-chave em processos obsessivos complexos, onde, entre diversas coisas, são forjados aparelhos parasitas e outros artefatos. Objetos que, do mesmo modo, são destruídos graças à atuação das Salamandras. E os Duendes e Gnomos? Também existem ou são obras da imaginação popular? - Sem dúvida que existem! Os Duendes e Gnomos são elementais ligados às florestas e, muitos deles, a lugares desertos. Possuem forma anã, que lembra o aspecto humano. Gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e também o chamado pai-do-mato. Excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual, são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam assim os Espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e de fluidificação das águas. Tinha a sensação de que um novo mundo se revelava ao meu conhecimento, tamanha a amplitude da ação desses Espíritos da Natureza. E Pai João continuava: -Temos ainda os elementais que se relacionam à terra, os quais chamamos de Avissais. Geralmente estão associados a rochas, cavernas subterrâneas e, vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia. Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons Espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para Espíritos materializados. Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a reconstituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perderam a forma humana ou sentem-se com os membros e órgãos dilacerados. Nem podia imaginar que esses seres tivessem uma ação tão ampla e intensa. - Pois bem, meu filho – tornou João Cobú, pacientemente – Repare, portanto, as implicações complexas da ação desta infeliz criatura, que se comprometeu amplamente com o mal. Apontando para o Espírito no leito a nossa frente, que agora gemia, vítima de si mesmo; o velho Pai João relatou: Como médium, foi-lhe concedida a oportunidade de aprender certas lições de magia, no ambiente dos cultos afro-brasileiros. Utilizou mal o conhecimento que adquiriu e deliberadamente viciou muitos elementais com o sacrifício e o sangue de animais. Lançando mão de seu intenso magnetismo pessoal, manipulou o poder das Salamandras e de outros elementais para atormentar muitas vidas, em troca de dinheiro, status e reconhecimento social. Ela brincou com as forças da Natureza. - Mais do que isso. Ela desviou os seres elementais do curso normal de sua evolução, comprometendo esses nossos irmãos com seus atos abomináveis. Mas os elementais dominados por ela não poderiam se rebelar ao seu comando? - Os elementais são seres que ainda não passaram pela fase de humanidade. Oriundos dos reinos inferiores da Natureza e mais especificamente do reino animal, ainda não ingressaram na espécie humana. Por essa razão trazem um conteúdo instintivo e primário muito intenso. Para eles, o homem é um deus. É habitual, e até natural, que obedeçam ao ser humano e, nesse processo, ligam-se a ele intensamente. Portanto, meu filho, todo médium é responsável não só pelas comunicações dadas por seu interior. - Que se deve pensar da crença no poder que certas pessoas teriam, de enfeitiçar? -Algumas pessoas dispõe de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios Espíritos, caso em que possível se torna serem secundados por Espíritos maus. Não creias, porém, num pretenso poder mágico, que só existe na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que tem como prova da existência desse poder, são fatos naturais, mal observados e, sobretudo mal compreendidos. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Poder oculto, talismãs e feiticeiros, item 552)- É verdade! – observei com admiração. Recordo-me desse trecho, porém não havia feito a conexão daquele ponto com os elementais. - Quando soar a hora certa no calendário da eternidade, esses seres serão conduzidos aos mundos de transição, adormecidos e, sob a interferência direta do Cristo, acordarão em sua presença, possuidores da chama eterna da razão. A partir de então, encaminhados aos mundos primitivos, vivenciarão suas primeiras encarnações junto às humanidades desses orbes. Esse é o motivo que ocasiona o fracasso da busca dos cientistas: procuram, na Terra, o elo de ligação, o elo perdido entre o mundo animal e o humano. Não o encontrarão jamais. As evidências não estão no planeta Terra, mas pertencem exclusivamente ao plano cósmico, administrado pelo Cristo. O plano da criação é verdadeiramente grandioso, e a compreensão desses aspectos desperta em nós uma reverência profunda ao autor da vida.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
o poder do sal
Desde a Antiguidade que o sal é utilizado pelos homens e é consideradoum bem muitissimo precioso. Consideravam eles que era uma dádiva dos Deuses, e associaram-na tanto á religião, quanto á bruxaria. Para além disso, o seu valor monetario e economico era comparável ao do ouro, da seda e das especiarias.
A palavra sal vem do vocabulário grego “hals” e “halos”, que tanto significam sal como mar. Da mesma raiz se deriva a palavra “halita”, dada ao Cloreto de Sódio encontrado em depósitos naturais, que é o sal gema.
Na Roma Antiga, a principal via de transporte chamava-se “Via Salaria”ou “estrada do sal”. Era por essa via que chegavam as caravanas que traziam o sal para a capital do Império, era por ela que os centuriões transportavam os cristais preciosos para a cidade. Como pagamento eles recebiam o “salarium”, que significava “dinheiro para comprar sal” e recebiam igualmente umas medidas de sal como pagamento de parte dos seus emolumentos. O sal tinha assim um valor economico como unidade monetária. O uso da palavra “salarium” perdurou ao longo dos tempos, reconhecendo-se o seu nome na raiz etimológica da palavra “salário” (do latim “salariu”, ou “ração de sal”, “soldo”).
Desde 2000 a. a. que o sal é usado como forma de preservar os alimentos, carne, peixe…
Se nos nossos dias encaramos o sal como um alimento perfeitamente comum, tão comum que a generalidade das pessoas nem lhe dá a mínima importância (a não ser para dizer que a comida está salgada ou sem sal!), as coisas nem sempre foram assim...
O uso do sal ao longo dos tempos e culturas:
Na Antigüidade, era oferecido aos deuses, era usado pelos sacerdotes tanto em liturgias religiosas como em cerimónias mágicas, como para afastar os demônios. Os assírios utilizavam-no nos cultos religiosos.
No antigo Egipto, o sal foi considerado matéria sagrada e era usado como produto sagrado, sendo feitas oferendas de sal aos Deuses.
Os Egípcios usavam igualmente o sal para desidratar e embalsamar o corpo dos faraós.
Os romanos consideravam o sal um simbolo de sabedoria, e por isso usavam-no num ritual aos recém-nascidos: derramavam sal sobre eles para que não lhes faltasse a sabedoria.
Os Romanos e os Gregos nos seus sacrifícios aos deuses do lar,deitavam Sal na cabeça do animal, para o purificar. Para eles o sal simbolizava igualmente a destruição e a infertilidade, daí a pratica dos romanos espalharem sal nas terras conquistadas: para elas se tornaremestereis para sempre. Era um sinal de perpétua desolação. Os Romanos tinham uma expressão para exprimir a infidelidade a uma amizade que era “trair a promessa e o sal”. Assim desde aqueles tempos a ausência de um saleiro sobre a mesa representava um presságio, tanto quanto o sal derramado.
Da prática ritualistica destes povos, bem como do povo hebreu, de salgar os sacrificios oferecidos aos Deuses, nasce uma superstiçaomuito comum na Antiguidade. Se o sal era derrubado na hora dosacrificio, prenunciava má sorte.
Para os hebreus, o sal era um elemento purificador. O sal sempre teve um grande simbolismo, sendo o simbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel.
No cristianismo, mantem-se a crença judaica do sal como purificador, assim no ritual de baptismo era colocado sal nos lábios dos recém-nascidos.
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Na Idade Média, os alquimistas usavam o sal como elemento entre omercurio e o enxofre, sendo essencial á transmutação de metais. O sal continuava sendo indispensável para afastar os maus espiritos, os demónios e as bruxas. Assim, deitava-se sal na chaminé da casa para impedir os demónios de nela entrarem. E o facto de alguém comer alimentos sem sal era considerado altamente suspeito!!! Proliferaram igualmente as superstições relativas ao sal, mantendo-se a supertiçãode que desperdiçar sal era mau agouro, era sinal de malefício. Nesta época, o Sal separava senhores e servos, os que tinham dinheiro e os que não tinham...
Na obra de Leonardo da Vinci (1452-1519), “A última ceia” retrata um saleiro derrubado diante de Judas e apontando na sua direcção. Já naquela época dizia-se, que algúem que entornasse sal deveria pegar nalgum do que foi derramado e lançá-lo para trás do ombro esquerdo, lado que representava o mal.
Os árabes citam recomendações de Maomé para: "começar pelo sal e terminar com o sal; porque o sal cura numerosos males".
O sal na bíblia:
Na Bíblia, as primeiras referências ao sal estão no Antigo Testamento, no Livro de Jó, com data estimada de 300 anos a.c., sendo que o A.T. o menciona com frequência, seja no contexto prático da vida, seja simbolicamente (significa nomeadamente pureza, incorruptibilidade, fidelidade). Em contrapartida no N.T. a referência ao sal torna-se metafórica. No sermão da Montanha, Jesus diz aos apóstolos “vós sois o sal da terra”. Os Livros de Mateus e Marcos fazem alusão ao sal como dádiva da terra.
Algumas passagens biblicas:
No A.T., o Livro dos Reis vangloria as qualidades purificadoras do sal.
Mas, o sal também trazia desgraça - um salmo relata que Deus podia transformar rios em desertos e terra fértil em pântano de sal, como castigo pela crueldade dos seus habitantes.
E em Juizes, 9:44, Albimilech capturou a cidade de Shechem, matou as pessoas que ali se encontravam, arrasou a cidade e semeou-a de sal. E, ainda transformou a mulher de Lot em estátua de sal porque olhou para trás ao fugir de Sodoma e Gomorra, cidades destruídas pela ira divina.
No A.T., o sal era um simbolo importante da relação com Deus. Assim, o sal devia ser colocado em todas as ofertas e os manjares oferecidos a Deus deviam todos ser salgados com sal:
“E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar á tua oferta o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal” – A.T. Levitico 2:13.
Na Biblia encontra-se o termo "aliança de sal" designando uma relação com Deus que não pode ser rompida (aliança perpétua de sal)-Números, 18,11; Crônicas, 13,5.
"Todas as ofertas sagradas, que os filhos de Israel oferecerem ao SENHOR, dei-as a ti, e a teus filhos, e a tuas filhas contigo, por direito perpétuo; aliança perpétua de sal perante o SENHOR é esta, para ti e para tua descendência contigo." - Números 18:19
"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um." - Colossenses 4:6
"Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens."- Mateus 5:13
A actualidade do sal:
Foi e tem sido usado no esoterismo e bruxaria para afastar as energias ruins e os maus espíritos.
No sec. XVI, o sal foi abolido por Lutero no ritual de batismo da religião protestante.
No entanto, uso do sal perdurou no baptizado católico até 1973. Foi usado na liturgia religiosa dos baptizados de forma a simbolizar a expulsão do demónio (purificação), sendo igualmente o sinal de sabedoria sobre o recém-nascido.
Ainda hoje, na Páscoa Judaica, no Pessach, as batatas e os ovos cozidos são regados com água salgada. Tal simboliza as lágrimas derramadas pelos judeus na travessia do deserto, durante a fuga doEgito.
Para os gregos, hebreus e árabes o sal é considerado o símbolo da amizade e hospitalidade, sendo que na Arábia comer sal acompanhado é considerado uma acção sagrada.
No médio oriente acredita-se que quando duas pessoas comem sal juntas, formam um vínculo. Por isso, usa-se sal para selar um contrato
Em Marrocos deita-se sal nos lugares escuros para espantar os maus espíritos.
Em Laos e Sião, as mulheres grávidas lavam-se diariamente com água e Sal, para proteger-se contra as maldições.
Nos países Nórdicos, coloca-se Sal junto ao berço das crianças, para as proteger.
No Havaí, a pessoa que volta de um funeral polvilha sal sobre si mesma, para garantir que maus espíritos que rondassem o defunto não a acompanhem em casa.
No Japão, o sal “shio” é considerado um purificador. Os Japoneses têm a seguinte lenda: o grande Kami Izanakino-Mikoto, desejou que sua mulher fosse levada para um lugar distante, sentindo a falta dela e arrependido por ter feito aquele pedido, foi purificar-se nas águas do mar. Os japoneses têm o costume de deitar sal na soleira da porta de suas casas depois de alguém não desejado ter saído. Os lutadores de sumo, para a luta ser leal, deitam sal no ringue. Também se espalha sal no palco antes de uma apresentação para evitar que os maus espíritos joguem pragas sobre os actores.
O sal é amplamente utilizado no esoterismo, em vários rituais de magia, pois tem uma função purificadora, seja ele usado sozinho seja em conjunto com outros produtos.
“CULINÁRIA” MAGICA sempre a mão: o sal
O sal é aquele ingrediente “mágico” que ninguém pode dizer que não tem, que não sabe o que é, ou que é muito caro. Por isso a dona de casa pode ser uma grande feiticeira... mesmo que não seja grande cozinheira... Você pode optar pelo sal grosso ou marinho, no primeiro caso tem o inconveniente de arranhar a pele, no segundo tem a vantagem de conter elementos como iodo e magnésio que ajudam a relaxar e acalmar os ânimos.
Por isso... não esqueça o sal!
Seguem algumas mágicas:
“Tempero” de limpeza da casa:
Copo de água com sal atrás da porta de entrada da sua casa.Coloqueagua dentro de um copo de vidro e junte-lhe 3 pitadas q.b. de sal refinado. Coloque o copo atrás da porta de entrada da sua casa e troque a água todas as semanas, deste modo a sua casa será limpa das energias negativas.
Harmonização do lar:
No início do mês comece por limpar da sua casa as inutilidades (objectos, roupas que já não usa, revistas...) e consequentemente as energias a elas agarradas. Coloque um pouco de sal pelos 4 cantos de cada divisão da casa. No final do mês, no último dia, recolha todo o sal. Num pano branco “virgem, ou seja nunca antes usado, coloque o sal juntamente com uma fotografia de cada um dos habitantes da casa. Feche o pano, dando-lhe sete nós. Atire para a água, seja água de rio ou de mar, mas esteja de costas quando o fizer, e depois de o fazer não olhe para trás.
O banho com água e sal:
O banho de sal grosso é o chamado "descarrego". É recomendado para eliminar as toxinas, porque o sal anula o excesso de energia, e limpar a sua aura. Quando esta está saturada o sal a recompõe rapidamente.Comece por tomar o seu banho do costume. Passe então pelo seu corpo a água com sal previamente preparado (pode ter um balde com o preparo ao lado do chuveiro) para não ter que interromper o banho. Dê especial atenção á zona do seu umbigo, pois aí se localiza o seu chakrasolar, e é a zona do seu corpo por onde é absorvida a maior quantidade de energia negativa. Tome um segundo banho de chuveiro para retirar oexceso de sal. Para se enxugar dê batidinhas de leve com a toalha e vista-se preferencialente com roupas claras.
Faça este ritual uma vez por mês.
Banho com sal e arruda:
O banho com sal e arruda é um banho de descarrego de energias negativas. È óptimo quando tem vários sintomas de excesso de “pesoespritual”, que se traduzem em fortes dores de costas, má disposição, sempre ensonado, dores de cabeça.
Como fazer: encha a banheira com água bem quente; queime um incenso a seu gosto para purificar o ambiente; deite dois punhados de sal grosso dentro da água, e deite o líquido resultante de uma infusão de arruda para dentro da banheira.
Deite-se dentro da água e relaxe. Fique o tempo que quiser. Vai ver aquele “peso” a ir-se embora. Tome em seguida o seu duche normalmente, vai var que estará muito mais leve.
Banho com sal e outros para retirar a negatividade:
Como fazer o preparado para o banho: 4 lt água; 2 punhados de sal grosso; 2 dentes de alho roxo cortados em cruz, 5 galhos de arruda fêmea e 5 de arruda macho. Faça esta mágica em lua minguante.
Ferva a água juntamente com os dentes de alho previamente cortados. Depois, macere a arruda até estar desfeita e junte-a á água fervida. Misture então o sal. Deixe arrefecer e coe. Tome o seu banho habitual e depois passe aquele preparo do pescoço para baixo. Passadas pelo menos 2 horas tome um duche para retirar o “banho mágico”.
Magia com sal para anular feitiço:
O que é preciso: 1 pano branco; 1 vela negra; 1 tigela de vidro; sal grosso; sal fino.Na primeira noite de lua minguante, coloque a vela na tigela e ponha um pouco de água dentro (um dedo). Acenda vela negra e diga 3 vezes: "Lua de partida, leve os feitiços de minha vida"Depois coloque dentro da tigela, à volta da vela, um punhado de sal grosso e diga, 3 vezes: "Com o cristal de sal, que se desfaça o mal".
Depois, sobre o sal grosso, coloque o sal fino, e repita 3 vezes: "Sal sobre sal, calor com calor, aquele que me fez mal, que sinta a sua dor"Deixe a vela arder até ao fim. No entanto depois dela se apagar ficará um pedacinho. Esse pedaço juntamente com o resto do sal, você o coloca dentro de um pano branco nunca antes usado. Fecha o pano dando-lhe 7 nós, e manda tudo para a água do mar ou do rio, pedindo para as “águas da justiça lhe tirar todo e qualquer feitiço”. Sai dali não olhando mais para trás.
Amuleto com sal para afastar inveja do seu dinheiro:
O que é preciso: 1 saquinho de tecido verde, 3 moedas douradas, verniz incolor, uma toalha de banho vermelha, água corrente e sal grosso.
Faça da seguinte forma: facilmente arranjará as moedas douradas nas feiras junto dos vendedores de moedas ou nos antiquarios. Dêpreferência ás maiores, e ás mais antigas. Você deverá começar por limpá-las. Seguidamente, as moedas mágicas deverão ser preparadas para se energizarem afim de cortarem a influencia negativa da inveja. Assim passe-as abundantemente por água corrente, esfregando-lhes sal grosso. Coloque-as ao sol para secarem, sobre um pano vermelho. Aplique então o verniz nelas.
Guarde então as suas moedas mágicas no saquinho de tecido natural verde e mantenha-o dentro de sua mala ou carteira. O auleto é seu e de mais ninguém! Não deixe que outra pessoa lhe toque ou veja as moedas.
Amuleto com sal para afastar inveja de sua casa:
O que é necessário: 1 lenço branco, 7 sementes de romã; 7 sementes de melancia; 3 dentes de alho com casca.
Deite tudo dentro do lenço e dê-lhe 7 nós (3 com 2 pontas, 4 com as outras 2).
Coloque-o dentro de sua casa dentro de um vaso. Deverá trocá-lo anualmente, no dia dos seus anos.
Uso do sal para limpar talismãs e amuletos:
Dependendo do material, existem várias formas de limpar os nossos amuletos e talismãs. Para limpar o amuleto basta deixá-lo em águacorrente.Mas também pode deixá-los em água com sal grosso, ou deixá-los sob a chuva. Caso o seu amuleto não possa ser molhado, então o ideal é colocá-lo dentro de um prato com sal grosso.
O Poder Afrodisíaco do Sal:
Poder afrodisiaco do sal? Certos povos antigos atribuíram ao sal poderes afrodisíacos e acreditavam que sua carência reduzia a potência sexual dos homens.
Uma gravura satírica francesa do séc. XVI mostra diversas mulheres debruçadas sobre maridos sem calças e aprisionados em barris, que elas esfregam vigorosamente com sal nas suas partes íntimas.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
apometria
apometria (apo- do gr. "além de" e -metron"medida") é uma conjunto de praticas técnicas com objetivo de cura, normalização corporal e conscientização do envolvimento energético, no qual os seres humanos estão imersos. Também chamada pelos seus praticantes de prática terapêutica alternativa, de natureza espiritualista e, segundo seus praticantes, consiste na projeção da consciência e na dissociação dos múltiplos corpos sutis mediante a uma sequência de pulsos ou comandos energéticos mentais. Tal prática não tem qualquer garantia de cura comprovada pelo método científico.[carece de fontes?]Segundo S. M. Greenfield, esta técnica, que é divergente do espiritismo clássico consistiria em transportar partes do corpo sutil do paciente para o mundo astral, onde supostamente seriam tratadas por espíritos de médicos, usando a terapia de vidas passadas.1Essa prática assistencial foi introduzida no Brasil pelo farmacêutico e bioquímico porto-riquenho, Luis Rodrigues, que a chamava de "Hipnometria", e utilizava técnicas próprias para obter o suposto desdobramento anímico controlado. Na década de1960, foi sistematizada pelo médico cirurgião geral e ginecologista José Lacerda de Azevedo (1919-1997), no Hospital Espírita de Porto Alegre, que lhe trocou o nome para "apometria".A apometria é abominada tanto por muitos espiritualistas como por céticos que julgam tratar-se de mais uma prática de charlatanismo travestido de religião. Não faltam, contudo, muitas pessoas que afirmam terem sido curadas por essa prática.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
ingestão de álcool na umbanda
cachaça, o vinho, a cerveja e etc..., têm função magística. No plano astral, servem para fins que fogem, na maioria das vezes, completamente à nossa compreensão. Pela volatilidade do álcool, apresenta eterização para desintegrar morbos e campos de forças mais densos. Espírito não vem no terreiro para beber. Um Exu Senhor Tranca Ruas das Almas, inquirido sobre a necessidade do espírito beber respondeu: - “se quisesse beber não viria nos terreiros. Iria freqüentar os bares onde vivem os alcoólatras e lá arranjaria um copo-vivo (ermo usado para aqueles que são dominados por espíritos viciados em bebida).
Aqui vale um ensinamento. No mundo espiritual existe o principio da lei dos semelhantes, ou seja, o semelhante atrai o semelhante. Todo homem embriagado quase sempre está acompanhado de um espírito semelhante. O grande problema é que, como o espírito não pode ingerir a bebida, ele aspira, para sua satisfação, a emanação do álcool, razão pela qual o bêbado (copo-vivo), ingere enormes quantidades de bebida. Uma parte para ele e outra para o espírito. Interessante que esses espíritos protegem o seu doador, bem como nós fazemos com o copo que nos serve para beber água, mas quando não mais lhe serve, abandona a criatura em estado deplorável.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
chakras
Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. É através do desequilíbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o Divino. Daí, a relação entre as doenças e as crises emocionais. É muito comum ver pessoas que acabam somatizando e transformando energias negativas, depressão, raiva,solidão, em doenças físicas, como cânceres e outras mais graves. Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados, fazem fluir a energia vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis (meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chacras, em pontos que concentram vibrações mais específicas, conforme veremos à seguir:
Muladhara
Muladhara chacra(Chacra Raiz)Nome em sânscrito: MULADHARA ("Base e fundamento"; "Suporte")Mantra: Lam.Pétalas: 4.Localização: Base da Espinha.Cor: Vermelho.Elemento: Terra.Funções: Traz vitalidade para o corpo físico.Qualidades Positivas: Coragem, Estabilidade. Individualidade, Paciência, Saúde, Sucesso e Segurança.Qualidades Negativas: Insegurança, Raiva, Tensão e Violência.O primeiro chacra (conhecido como Chacra Base ou Raiz), situado na base da espinha dorsal, é responsável pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo. Quando esse chacra é estimulado, propicia uma boa captação energética.
Svadhisthana
Swadhisthana chacra(Chacra órgão genital e base da barriga)Nome em sânscrito: SWADHISTANA ("Morada do Prazer")Pétalas: 6.Mantra: Vam.Localização: Abaixo do umbigo.Cor: Laranja.Elemento: Água.Funções: Força e vitalidade física.Qualidades Positivas: Assimilação de novas ideias, Dar e Receber, Desejo, Emoções, Mudanças, Prazer, Saúde e Tolerância.Qualidades Negativas: Confusão, Ciúme, Impotência, Problemas da bexiga e Problemas Sexuais.O segundo chacra (conhecido como Chacra esplênico, sacro ou do baço), relaciona-se com o poder criador da energia sexual. Quando esse chacra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso dehormônios e sexualidade exacerbada.
Manipura
Manipura chacra(Chacra do Plexo Solar)Nome em sânscrito: MANIPURA ("Cidade das Jóias")Mantra: Ram.Pétalas: 10.Localização: Zona da barriga.Cor: Amarelo.Elemento: Fogo.Funções: Digestão, emoções e metabolismo.Cristais: Âmbar, Olho de Tigre e Ouro.Qualidades Positivas:Auto controle, Autoridade, Energia, Humor, Imortalidade, Poder pessoal e Transformação.Qualidades Negativas: Medo, Ódio, Problemas digestivos e Raiva.O terceiro chacra (conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-se na região do umbigo ou do plexo solar, e está relacionado com as emoções. Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade emocional e a possibilidade de doenças crônicas.
Anahata
Anahata chacra(Chacra cardíaco)Nome em sânscrito: ANAHATA ("Invicto"; "Inviolado")Mantra: Yam.Pétalas: 12.Localização: Coração.Cor: Verde (cura e energia vital); Rosa (Amor).Elemento: Ar.Funções: Energiza o sangue e o corpo físico.Qualidades Positivas: Amor incondicional, Compaixão, Equilíbrio, Harmonia e Paz.Qualidades Negativas: Desequilíbrio, Instabilidade emocional, Problemas de coração e circulação.O quarto chacra situa-se na direção do coração. Relaciona-se principalmente com o timo e o coração. Sua energia corresponde ao amor e àdevoção, como formas sutis e elevadas de emoção. Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo. No aspecto físico, também pode indicar doenças cardíacas.
Vishuddha
Visuddha chacra(Chacra Laríngeo)Nome em sânscrito: VISHUDDA ("O purificador")Mantra: Ham.Pétalas: 16.Localização: Na garganta.Cor: Azul claro.Elemento: Éter.Funções: Som, vibração, comunicação.Qualidades Positivas: Comunicação, Criatividade, Conhecimento, Honestidade, Integração, Lealdade e Paz.Qualidades Negativas: Depressão, Ignorância e Problemas na comunicação.O quinto chacra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.
Ajña
Ajña chacra(Chacra Frontal)Nome em sânscrito: AJÑA ("O Centro de comando")Mantra: Om.Pétalas: 2.Localização: Na testa, entre as sobrancelhas.Cor: Branco.Elemento: Todos os elementos.Funções: Revitaliza sistema nervoso e a visão.Qualidades Positivas: Concentração, Devoção, Intuição, Imaginação, Realização da alma e Sabedoria.Qualidades Negativas: Dores de cabeça, Medo, Problema nos olhos, Pesadelos e TensãoO sexto chacra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.
Sahasrara
Sahasrara padma(Chacra Coroa)Nome em sânscrito: SAHASRARA ("O Lótus das mil pétalas")Mantra: Aum.Pétalas: 1000.Localização: No topo da cabeça, bem no centro.Cor: Violeta e Branco.Elemento: Todos os elementos.Funções: Revitaliza o cérebro.Qualidades Positivas: Percepção além do tempo e do espaço. Abre a consciência para o infinito.Qualidades Negativas: Alienação, Confusão, Depressão e Falta de Inspiração.O sétimo é o mais importante dos chakras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta. Através dele recebemos a luz divina. A tradição de coroar os reis fundamenta-se no princípio da estimulação deste chakra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
origem da Umbanda
Em fins do século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de culto que denotavam, nitidamente, a origem africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos escravos. A magia dos velhos africanos, transmitida oralmente, através de gerações, desvirtuara-se mesclada com as feitiçarias provindas de Portugal onde, existiram sempre os feitiços, as rezas e as superstições.
As "macumbas" mistura de catolicismo, feiticismo negro e crenças nativas - multiplicavam-se; tomou vulto a atividade remunerada do feiticeiro; o "trabalho feito" passou a ordem do dia, dando motivo a outro, para lhe destruir os efeitos maléficos; generalizaram-se os "despachos", visando obter favores para uns e prejudicar terceiros; aves e animais eram sacrificados, com as mais diversas finalidades; exigiam-se objetos raros para homenagear entidades ou satisfazer elementos da baixo astral. (Ver: sincretismo religioso ) Sempre porém, obedecendo aos objetivos primordiais: aumentar a renda do feiticeiro ou "derrubar" os que não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe concorrência. Os Mentores do Astral Superior, porém, estavam atentos ao que se passava. Organizava-se um movimento destinado a combater a magia negativa que se propagava assustadoramente; cumpria atingir, de início, as classes humildes, mais sujeitas às influências do clima de superstições que imperava na época.
( "Enquanto isto, no plano terreno surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras. No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco dasreligiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital federal e centro sócio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos. Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida.")
Formaram-se então, as falanges de trabalhadores espirituais, que se apresentariam na forma de Caboclos e Pretos Velhos, para mais facilmente serem compreendidos pelo povo. Nas sessões espíritas, porém, não foram aceitos: identificados sob essas formas, eram considerados espíritos atrasados e suas mensagens não mereciam nem mesmo uma análise. Acercaram-se também dos Candomblés e dos cultos então denominados "baixo espiritismo", as macumbas. É provável que, nestes, como nos Batuques do Rio Grande do Sul, tenham encontrado acolhida, com a finalidade de serem aproveitados nos trabalhos de magia, como elementos novos no velho sistema de feitiçaria.
A situação permanecia inalterada, ao iniciar-se o ano de 1900.
Zélio de Fernandino de Moraes As determinações do Plano Astral, porém, deveriam cumprir-se.
Em 15 de novembro de 1908, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói, então dirigida por José de Souza, um jovem de 17 anos de tradicional família fluminense. Chamava-se ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES. Restabelecera-se, no dia anterior, de moléstia cuja origem os médicos haviam tentado, em vão, identificar. Sua recuperação inesperada por um espírito causara enorme supressa. Nem os doutores que o assistiam nem os tios, sacerdotes católicos, haviam encontrado explicação plausível. A família atendeu, então, à sugestão de um amigo, que se ofereceu para acompanhar o jovem Zélio à Federação.
Zélio foi convidado a participar da Mesa. Zélio sentiu-se deslocado, constrangido, em meio àqueles senhores. E causou logo um pequeno tumulto. Sem saber por que, em dado momento, ele disse: "Falta uma flor nesta casa: vou buscá-la". E, apesar da advertência de que não poderia afastar-se, levantou-se, foi ao jardim e voltou com uma flor que colocou no centro da mesa. Serenado o ambiente e iniciados os trabalhos, manifestaram-se espíritos que se diziam de índios e escravos. O dirigente advertiu-os para que se retirassem. Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu sua própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e dos índios e se eram eles considerados atrasados apenas pela cor e pela classe social que declinavam. Essa observação suscitou quase um tumulto. Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes dos trabalhos procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestava e mantinha argumentação segura. Afinal um dos videntes pediu que a entidade se identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz.
Se querem um nome - respondeu Zélio inteiramente mediunizado - que seja este: eu sou o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, porque para mim não haverá caminhos fechados.
E, prosseguindo, anunciou a missão que trazia: estabelecer as bases de um culto, no qual os espíritos de índios e escravos viriam cumprir as determinações do Astral. No dia seguinte, declarou ele, estaria na residência do médium, para fundar um templo, que simbolizasse a verdadeira igualdade que deve existir entre encarnados e desencarnados.
Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa.
No dia seguinte, 16 de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, na Rua Floriano Peixoto, 30 em Neves, bairro de Niterói, a entidade manifestou-se pontualmente no horário previsto - 20 horas.
Ali se encontravam quase todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família, surpresos e incrédulos, e grande número de desconhecidos que ninguém poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido. Alguns aleijados aproximaram-se da entidade, receberam passes e, ao final da reunião, estavam curados. Foi essa uma das primeira provas da presença de uma força superior.
Nessa reunião, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS estabeleceu as normas do culto, cuja prática seria denominada "sessão" e se realizaria à noite, das 20 às 22 horas, para atendimento público, totalmente gratuito, passes e recuperação de obsedados. O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco, de tecido simples. Não se permitiria retribuições financeiras pelo atendimento ou pelos trabalhos realizados. Os cânticos não seriam acompanhados de atabaques nem de palmas ritmadas.
A esse novo culto, que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de UMBANDA, e declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: "assim como Maria acolhe em seus braços o Filho, a Tenda acolheria os que a ela recorressem, nas horas de aflição".
Através de Zélio manifestou-se, nessa mesma noite, um Preto Velho, Pai Antônio, para completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo. E foi ele quem ditou este ponto, hoje cantado no Brasil inteiro: "Chegou, chegou, chegou com Deus, Chegou, chegou, o Caboclo das sete Encruzilhadas".
A partir desta data, a casa da família de Zélio tornou-se a meta de enfermos, crentes, descrentes e curiosos. Os enfermos eram curados; os descrentes assistiam as provas irrefutáveis; os curiosos constatavam a presença de uma força superior; e os crentes aumentavam dia a dia.
Cinco anos mais tarde, manifestou-se o Orixá Malé, exclusivamente para a cura de obsedados e o combate aos trabalhos de magia negra.
Passados dez anos, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS anunciou a Segunda etapa de sua missão: a fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a difusão da UMBANDA.
A Tenda da Piedade trabalha ativamente, produzindo curas, principalmente a recuperação de obsedados, considerados loucos, na época. Já então se contavam às centenas as curas realizadas pela entidade, comentadas em todo o Estado e confirmadas pelos próprios médicos, que recorriam a Tenda, em busca da cura dos seus doentes. E o Caboclo indicava, nas relações que lhe apresentavam com nome dos enfermos, os que poderia curar: eram os obsedados, portadores de moléstias de origem psíquica; os outros, dizia ele, competia à medicina curá-los. Zélio de Moraes, já então casado, por determinação da entidade, recolhia os enfermos mais necessitados em sua residência, até o término do tratamento astral. E muitas vezes, as filhas, Zélia e Zilmeia, crianças ainda, cediam o seu aposento e dormiam em esteiras, para que os doentes fixassem bem acomodados.
Nas reuniões de estudo que se realizavam às quintas-feiras , a entidade preparava os médiuns que seriam indicados, posteriormente, para dirigir os novos templos. Fundaram-se, asTendas: Nossa Senhora da Guia - Pres. Leal de Souza, cerca de 1918, Nossa Senhora da Conceição,Santa Bárbara - Pres. João Salgado,São Pedro - Pres. José Mendes,Oxalá - Pres. Paulo Lavois,São Jorge - Guia Espiritual Ogum de Tibiri, Médium João Severino Ramos, fundada em 1935 e São Jerônimo - Pres. José Álvares Pessoa, após 1935.
(Ver: Espiritismo no Brasil) Após a criação das sete primeiras tendas iniciou-se ao longo de todo território nacional a criação de tendas, tendo sido implantadas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo (fundaram-se, na Capital, 23 tendas e 19 em Santos), Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, e Pará (Belém). Neste último estado foi criada a Tenda Mirim Santo Expedito, por Joaquim Bentes Monteiro e sua esposa, que se transferiram para aquele estado com esta finalidade. Em Minas Gerais já conseguimos identificar como originários do Caboclo das Sete Encruzilhadas a Tenda do Silêncio, fundada pelo Dr. Valadão, e a Tenda Umbanda Buscando Luz, fundada pelo General Berzelius e sua esposa, D. Celeste, preparada pela entidade Pai João, e que recebia a guia chefe da casa Vó Quitéria. Posteriormente, Dr. Valadão se aproximou da linha de Umbandaproposta por W. W. da Matta e Silva.
Confirmava-se a frase pronunciada na Federação Espírita: "Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa".
Em 1937, os templos fundados pelo CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS reuniram-se, criando a Federação Espírita deUmbanda do Brasil, posteriormente denominada União Espiritualista de Umbanda do Brasil. E em 1947, surgiu o JORNAL DE UMBANDA que, durante mais de vinte anos, foi um órgão doutrinário de grande valor. Zélio de Moraes instalou federações umbandistas em São Paulo e Minas Gerais.
O Período de Afirmação Doutrinária: Como se sabe a história nunca se faz com rupturas drásticas entre um período e outro. Todas as mudanças são anunciadas ao longo do próprio período a ser substituído. Assim também aconteceu com aUmbanda. Ao longo das décadas de 40, 50 60 e 70, vários autores começaram a buscar dar maior consistência doutrinária à Umbanda. Porém, como todas as coisas ocorrem em seu devido tempo, todas as tentativas pecaram por buscar explicações para as origens e os princípios de Umbanda em eras passadas, continentes desaparecidos ou em línguas mortas; outro fato que levou a um fracionamento da Umbanda e às misturas, foi a pretensão de cada autor, sacerdote, ou pai de terreiro, de criar sua própria religião, dando um cunho profundamente personalista aos seus terreiros. Cumpriram, no entanto, seu papel ao colocar cada vez mais clara a importância da Umbanda no Brasil.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
vela laranja quando usar?
Veja o significado da vela laranja. Em 2008 fizemos um série de postagem sobre as cores das velas e pretendemos completar com as cores faltantes.Não poderíamos deixar de falar sobre a vela laranja que é considerada uma das velas mais poderosas.
A vela laranja é recomendada para buscar uma vitória, brilhar, aumentar o poder de atração, obter sucesso ou vitória.
A vela laranja é uma das velas de maior poder e é fácil entender o porque de tamanho poder, seu significado está ligado com os poderes do astro rei, o sol e estes poderes podem ser potencializados em momentos chaves como o seu nascer e entardecer. Geralmente, o nascer pode significar uma manipulação positiva (nascimento, mudança, crescimento de alguma coisa) e entardecer negativa (fim, rompimento, término de algo). Também encontramos simpatias e rituais que procuram utilizar um terceiro momento, o de meio-dia (momento do sol mais forte).Também pode ser acessa durante a noite, ou qualquer horário dia, dependendo do ritual e da intenção, nestes casos não utiliza tanto o sol, mas a cor laranja e seus benefícios.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
EBÓ PARA ATRAIR DINHEIRO COM ORIXÁ XANGÔ
Material:1 vela marrom de sete dias1 travessa de louça branca - pequena12 quiabosMel de abelha.1 garrafa de água mineralModo de fazer:Tire a cabeça dos quiabos - reserveCorte os quiabos em cruz e pique-os bem fininhos.Faça seus pedidos enquanto for picando.Faça um ajabó, isto é, vá com as mãos amassando-os com a água e mel de abelha.Deixe de misturar e amassar quando estiver bem cremoso, como que espumando.Enfeite com as cabeças reservadas.Coloque na travessa.Coloque num alto: a travesssa , um copo d´água, e a vela acesa.Depois de 7 dias, despache este ebó em agua corrente.Faça numa lua nova, cheia ou crescente - quarta feira - durante o dia.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
povo cigano
Pertencem à uma linha de trabalhadores espirituais que busca seu espaço próprio pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a humanidade. Seus préstimos são valiosas contribuições no campo do bem-estar pessoal e social, saúde, equilíbrio físico, mental e espiritual, e tem seu alicerce em entidades conhecidas popularmente com "encantadas".São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da Umbanda. Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha dos Exus, tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana das Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados por Exus e Pombas-Gira. Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se conhece mais coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem um ou mais dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.Não tem na Umbanda o seu alicerce espiritual, como dissemos; Amor incondicional à proteção da natureza.Encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas práticas por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues às outras entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram lá, na Umbanda, uma maneira mais rápida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares. Trabalham também com as energias do Oriente, comcristais, incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.Diferentemente do que pensamos e aprendemos, raramente são incorporadas, preferindo trabalhar encostadas e são entidades que devem ser cultuadas na direita, pois quando há necessidade de realizarem qualquer trabalho na esquerda, são elas que se incumbem de comandar as entidades ciganas que trabalham para este fim, por isso, não precisam de assentamentos. Por isso tudo fica evidenciado que são entidades que trabalham exclusivamente para o bem.Santa Sara Kali é sua orientadora para o bom andamento das missões espirituais. Não devemos confundir tal fato com Sincretismos, pois Santa Sarah é tida como orientadora espiritual e não como patrona ou imagem de algum sincretismo.Ciganos na Umbanda são espíritos desencarnados homens e mulheres que pertenceram ao povocigano.Os ciganos em geral, tem seus rituais específicos e cultuam muito a natureza, os astros e ancestrais. A santa protetora do povo cigano é "Santa Sara Cali". Dentro da Umbanda, trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas. Cheios de simpatias espirituais, os espíritos ciganos trabalham para a cura de doenças espirituais.Os ciganos, dentro da ritualística umbandista, falam a língua "portunhol", alguns, poucos, falam oromanês, língua original dos ciganos. As incorporações acontecem geralmente em linha própria, mas nada impede que eles possam a vir trabalhar na linha de Exú.São muito altivos, assertivos no que falam, seguros de si, do que enxergam e acreditam. É um povo de muita fé e credibilidade. De muito domínio e poder. São donos de uma sensualidade natural e nunca barata, envolventes pelo alto nível de carisma e amor ao próximo. Estão sempre prontos a auxiliar aqueles que o invocam e necessitam de sua ajuda. São exímios apreciadores de licores, vinhos, ouro, prata, tecidos, amantes da arte, donos de uma sensibilidade ímpar. Muitos são clarividentes natos e muito zelosos com aqueles que estimam.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
ponto de boiadeiro
PONTO DE BOIADEIROSeu boiadeiro por aqui choveuSeu boiadeiro por aqui choveuChoveu que água rolouFoi tanta água que seu boi nadouFoi tanta água que seu boi bebeuSeu boiadeiroFoi tanta água que seu boi nadou
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Pontos Riscados
PONTOS RISCADOSPontos Riscados são os símbolos gráficos dos quais as entidades de Umbanda se servem para determinar sua identificação, funcionando como verdadeira identidade da entidade que se manifesta, impedindo assim que algum espírito mal intencionado engane os demais componentes do templo onde se manifesta a entidade. São traçados, geralmente, no chão ou em tábua de madeira, ou mármore, com uma pemba (giz), utilizando-se de símbolos como sóis, estrelas, triângulos, lanças, flechas, folhas, raios, ondas, cruzes.Não pode existir um terreiro ou mesmo um trabalho de magia sem o ponto riscado. Assim, o ponto riscado é o instrumento mais poderoso da Umbanda, uma vez que com ele nada se poderia fazer com segurança, já que é a pemba que tem o poder de fechar, trancar ou abrir os terreiros conforme exigir o trabalho a ser praticado.Através do ponto riscado a entidade mostra seu grau hierárquico, e movimentando toda uma falange de entidades que trabalham sob suas ordens para um determinado trabalho de auxílio a alguém. É pela grafia, pelos símbolos utilizados, que podemos identificar a entidade como um caboclo, um preto-velho, qual preto ou qual caboclo e assim por diante.Cada ponto riscado tem sua função específica. Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados no plano espiritual. Geralmente, só o pai de Santo ou a entidade firmada sabe e pode identificar, com segurança, qual entidade riscou o ponto, ou qual Falangeiro de Orixá está ali incorporado trabalhando.Através dele, identifica-se a falange da entidade, sua atividade e poderes. Cada traço tem seu significado e sua importância no ponto riscado pela entidade. Por isso mesmo, não podem ser riscados sem o devido conhecimento ou por alguém que não seja a entidade atuante, já que em se tratando da magia poderosa das entidades de Umbanda, se não forem traçados por elas, não passam de simples rabiscos inócuos. Os pontos riscados nos templos de Umbanda são feitos com a Pemba, que consiste numa espécie de giz, confeccionado com calcário, de formato cônico-arredondado em diversas cores, sendo que conforme a cor utilizada nos pontos riscados pela entidade identifica-se a Linha a que pertence a entidade, ou a Linha com a qual a entidade trabalhará naquele momento.Pela pureza, a Pemba é um dos poucos elementos que pode tocar a cabeça do médium, sendo utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.Pontos ou Representações dos Orixás na Umbanda OXALÁ: toda de representar a presença de luz.IANSÃ: a taça e o raio.COSME E DAMIÃO: carrinhos, pirulitos, brinquedos em geral, bonecos e palhaços, etc.IEMANJÁ: a estrela, a âncora, as ondas, etc.OXUM: a lua, o coração, etc.OXOSSI: a flecha e o arco.OGUM: a espada, a lança, a bandeira usada pelos cavaleiros, vários instrumentos de combate.XANGÔ: o machado.NANÃ: o iberi ou uma chave.OBALUAIÊ: o cruzeiro das almas. Outros Significados dos pontos:- Um Ponto - o Ser Supremo, a origem.- Uma Linha Reta - o Mundo Material.- Duas Linhas Retas - o Princípio, o Masculino e o Feminino.- Uma Linha Curva - a Polaridade.- Dois Traços Curvos - as duas polaridades - positiva e negativa.- Um Triângulo de Lados Iguais - a Força Divina - Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade.- Dois Triângulos (Hexagrama) - Estrela de seis pontas - todas as Forças do Espaço.- Um Quadrado - os 4 elementos (Água, Terra, Fogo e Ar).- Um Pentagrama - a Estrela de Davi e o Signo de Salomão - a Linha do Oriente, Oxalá, a Luz de Deus.- Três estrelas também representam os Velhos e Almas.- Círculo - o Universo, a Perfeição.- Um Círculo com Dois Diâmetros Entre Si - o Plano Divino, o Quaternário Espiritual.- Círculos Menores e Semicírculos - as fases da lua (símbolo de Iemanjá), forças de luz, inclui Iansã.- Círculo com Estrias Externas - o sol (símbolo de Oxalá).- Espiral - para fora indica chamamento de força, retirando demanda ou irradiação de Boiadeiro. Seta Reta ou Curva e Bodoque - irradiação de Oxossi (caboclo).- Balança, Machado ou Nuvem - símbolos de Xangô e do Oriente.- Raio (condições atmosféricas) - símbolo de Iansã.- Espada Curva reta ou inclinada - símbolo de Ogum.- Bandeira Branca com Cruz Grega Vermelha - símbolo de Ogum.- Flor ou Coração - símbolos de Oxum.- Coração com uma Cruz no Interior - símbolo de Nanã.- Traços Pequenos na Vertical (chuva) - símbolo de Nanã.- Folhas ou Plantas - símbolos de Oxossi ou Preto-velhos.- Tridentes - símbolos para Exu e Pomba-gira; garfos curvos para a Calunga e retos para a Rua. (Pode haver ou não caveira)- Cruz Latina Branca - Cruz de Oxalá.- Cruz Grega Negra - com pedestal, símbolo de Omulu.- Arco-íris - símbolo de Oxumaré.- Estrela Branca (Oriente) - Luz dos espíritos.- Estrela Guia (com cauda) - símbolo da capacidade de acompanhamento (Oriente).- Um Oito Deitado (Lemniscata) - símbolo do Infinito.- Cordão com Nó ou um Pano - símbolo das crianças.- Conchas do Mar - símbolo das crianças na irradiação de Iemanjá , Oxum, Nanã.- Águas Embaixo do Ponto - símbolo de Iemanjá (mar).- Pequenos Traços de água - símbolo de Oxum.- Traço ou Linha Curva com Círculo nas Pontas - símbolo de força, amarração e descarregos.- Rosa dos Ventos - chamada de força ou descarrego.- Palmeiras ou Coqueiros - força dos Velhos ou Baianos- Traço com Três Semicírculos nas Pontas - descarrego e força também. Evidentemente, as entidades se utilizam dos desenhos aqui representados cada qual a sua maneira e necessidade, de acordo com o trabalho a ser realizado, sendo que nós só poderemos saber exatamente seu significado apenas quando indagarmos da entidade o porquê da utilização daqueles determinados desenhos no ponto riscado.O ponto riscado é uma “ordem” escrita a uma série de entidades. Quando um médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, ou outra, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado, dependendo do merecimento do consulente e da ética do médium. Os pontos riscados obedecem à vibração original ou flecha, da qual falaremos a seguir. Tudo começa com 1 simples ponto (1 ponto sozinho nada produz em termos de magia, mas vários pontos geram uma linha e várias linhas fazem um ponto riscado).Todavia é importante saber que o ponto riscado não produz nenhum tipo de magia se não for impulsionado pelo pensamento. Muitos médiuns acreditam que podem simplesmente riscar o ponto e que as entidades vão fazer tudo por ele. Vemos em muitos centros de umbanda médiuns riscando pontos que de fato nada têm a ver com os princípios dos pontos riscados. É possível que em alguns casos a espiritualidade considerando o merecimento do consulente e o desconhecimento bem intencionado do médium, além de seu real desejo de manipular forças amorosas para aquele consulente, promova o necessário para o auxílio. Não se engane todavia o médium achando que está promovendo magia com pontos sem os elementos básicos dos quais eles se compõem.Os sinais aqui apresentados são os chamados sinais positivos, que propiciam apenas magia branca, digamos assim. De forma que não adianta a ninguém tentar fazer outro tipo de magia usando estes sinais. Os sinais negativos, os chamados ocultos, não podem ser revelados. Elementos básicos de identificação dos pontos riscados (Oriundos dos desenvolvimentos das linhas, eles são três):- Flecha: identifica a vibração - forma da entidade.- Raiz: identifica a origem (a linha, uma das sete, a que pertence a entidade).- Chave: identifica o elemento que a entidade manipula.Sinais positivos que identificam cada ponto (são 7)(os negativos são ocultos)1 - Flecha ou vibração forma (identifica a forma como a entidade seapresenta):A Flecha, que é baseada na linha, que por sua vez é formada de pontos, representa o equilíbrio e a dualidade sendo, portanto, a vibração original ou reflexo da escrita divina. Sempre orientada para o alto, para o céu, em louvor e respeito às divindades que a ensinaram aos homens. No movimento da síntese da umbanda existem três manifestações formas:- caboclo- preto velho- criança2 - Raiz ou linha (uma das 7) na qual a entidade trabalha:- Oxalá- Ogum- Oxossi- Xango- Yemanjá- Yori- Yorimá3 - Chave (identifica o grau hierárquico da entidade):- Guia- ProtetorObs. E também se é chefe de legião, chefe de falange ou de sub falange.4 - Planeta regente (planetas sagrados) e signo zodiacal:- Sol- Lua- Marte- Vênus- Júpiter- Saturno- Mercúrio5 - Cor fluídica6 - Elemento que manipula, tattwa*, corrente cósmica e metalcorrespondente.* Falaremos mais disso em momento oportuno.Page 57 - Entidades que comanda:- Naturais- ArtificiaisSinais grafados1. Flecha ou vibração – forma da entidade:CabocloPreto VelhoCriança2. Raiz ou linha da entidade: (o sinal grafado na flecha). ..Oxalá OgumOxossi Xangô Yemanjá Yori YorimáPage 63. (Chave) Grau hierárquico:1°-Guias 2°-ProtetoresObs. Ambos grafam o sinal do lado esquerdo da flecha3°-Chefe de legião: grafa acima da flecha o sinal de sua vibração original. Na alta magia esse sinal tem grande poder e comanda um número infindável de entidades.Oxalá Imanência de DeusOgumFogo da salvaçãoOxossi Ação envolventeXangô EquilíbrioYemanjá Eterno feminino da naturezaYori . Relação com a LeiYorimáA Lei em ação4° - Chefes de falange e sub falange: grafam o mesmo sinal abaixo da flecha.Page 7Exemplo até aqui:Entidade da linha de Xangô.Plano de guia.No grau de chefe de legião.4.Planetas e signos zodiacais:Planetas sagradosSignos zodiacaisOrixásSol Leão - Oxalá PONTO RISCADO DE EXUO ponto riscado possui grande significado e valor mágico no culto de Umbanda. É através do ponto riscado que os guias contam toda sua história, sua origem e passagem do mundo material e astral. O ponto riscado é um emblema-símbolo. Os símbolos são sinais expressos de forma que dão a entender uma intenção ou trajetória humana. No caso do ponto riscado, os guias usam a pemba para poder riscar os seus pontos ou símbolos espirituais.Uma das grandes provas de incorporação na Umbanda é o ponto riscado, pois acredita-se que se uma entidade não estiver realmente bem incorporada ela não saberá riscar o ponto que a identificará das demais. A seguir uma coletânea de Pontos Riscados, por Exus bastante atuantes na Lei de Quimbanda:
domingo, 6 de outubro de 2013
espiritualidade
A espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que traduz, segundo diversas religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta descrição geral, mas, em todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".1
espiritualidade
A espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que traduz, segundo diversas religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta descrição geral, mas, em todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".1
sábado, 5 de outubro de 2013
mensagem caboclo pena branca
A liberdade O homem aprecia a liberdade, mas cria para si mesmo prisões torturantes. A matéria já é uma prisão. Reencarnar através da matéria grosseira pode ser também um exercício de liberdade através da repressão da mesma. A Terra ainda é um planeta de expiação. Se você fica mortificado com as tragédias pessoais e mundiais é só refletir sobre a reencarnação. Se você não encontra resposta para suas dores de agora, investigue seu passado de outras eras. Seu inconsciente sabe tudo e você sabe tudo embora não se lembre. Dia chegará em que relembrará todas as suas encarnações. Morrerá de vergonha ou vai se emocionar com os progressos. Não importa! Estar na Terra é caminhar sobre pedras e espinhos. Ver as flores sem poder colhê-las. Rir num dia e chorar no outro. A liberdade está dentro do coração e junto com suas virtudes. A cada virtude – entendimento e serenidade. São seus inúmeros defeitos que o corrompem. Corrompem seu espírito e atraem as mais diversas doenças. Aprenda a ser livre da maneira mais pura... Assim como os animais da natureza. Ande sobre as pedras, mas acredite na estrada de flores que o espera mais adiante... Nada acontece sem a permissão divina. A Natureza sofre duras transformações para se adaptar ao jugo humano. Os orixás estão a postos! Cada hecatombe, cada furacão ou tsunami é um sinal do céu: “- Homem, está na hora de mudar por dentro e conquistar sua liberdade!”. Nascemos para ser livre. Está na hora de mudar e ser feliz!Olhe à sua volta: tantas lágrimas para enxugar, tantos campos para cultivar e tantas crianças para alegrar a sua vida. Respeite a natureza. Seja consciente! Ouça a voz do Grande Espírito! Se você se sente preso e infeliz é porque está indo contra sua natureza. Corra atrás dos seus sonhos! Os verdadeiros sonhos falam de amor, fraternidade. Colherá sorrisos e luz radiosa. Mesmo na ingratidão, não estará preso a correntes da escravidão! As correntes que machucam são aquelas que vivem dentro do seu orgulho, do seu descaso e da falta de amor. A liberdade é conquistada através do amor! O grande dia está chegando para todos! Despido do invólucro material dará contas do que fez da sua vida! Ame e seja livre das amarras da Terra! Não apresse a viagem e nem desperdice suas emoções! Ame e seja livre!Caboclo Pena Branca
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
caridade
Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa. A prática da caridade é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária. Termos afins: amor ao próximo; bondade; benevolência; indulgência; perdão; compaixão.
Caridade nas tradições religiosasEditar
Segundo o catolicismo
A doutrina católica classifica a caridade como uma das virtudes teologais e uma das sete virtudes. Tem o mesmo significado que o Ágape. É um sentimento que pode ter dois sentidos, o sentimento para si mesmo, e ao próximo.O cristianismo afirma que a caridade é o "amar ao próximo como a si mesmo". E afirma que se uma pessoa não se amar adulterando e mentindo a si mesma sobre as coisas que a rodeia, defendendo somente o seu ponto de vista sem pensar no ponto de vista divino, pode estar "amando" o seu próximo, mas da sua maneira, pois quanto mais buscar o esclarecimento divino sobre como amar a si mesma, maior poderá ser o amor desta pessoa pelo seu próximo.E afirma que nos dias atuais muitos estão buscando a Cristo, mas da sua "maneira", não procurandoarrepender de suas acções, pois em si mesmos não acham culpa alguma, pois defendem os seus próprios pontos de vista. Esquecem-se que o salário de pecado é a morte, e quem não se ama (caridade) peca, pois quem exerce a caridade, não peca, pois acaba amando à Deus mais do que a si mesma, ouvindo assim a sua voz e colocando em prática a Verdade que recebe. Dizendo, que quem ama a Cristo, confirma também o Senhorio de Cristo sobre a si mesma, abandonando tudo por Ele, pois um Servo abandona tudo pelo seu Senhor, vivendo somente para ele.Aliás, Jesus Cristo ordenou: "Amar a Deus sobre todas as coisas", isto para os cristãos constitui a parte fundamental da caridade.Quem tem o amor, prova, não somente com palavras mas sim com ações. Abrindo mão dos costumes dosgentios por amar a Deus sobre todas as coisas, seguindo a sua voz e os seus mandamentos.Resumindo e usando as palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, "a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei. A caridade é «o vínculo daperfeição» (Col 3,14) e o fundamento das outrasvirtudes, que ela anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me aproveita» (1 Cor 13,1-3)".1São Paulo disse que, de todas as virtudes, "o maior destas é o amor" (ou caridade).2 O Amor é também visto como uma "dádiva de si mesmo" e "o oposto de usar".3
Segundo o Espiritismo
A Doutrina Espírita entende a caridade como um dever moral de todo homem e que não se resume apenas ao auxílio material. No Livro dos Espíritos, item 886, Allan Kardec pergunta aos espíritos superiores:"886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas." 4A caridade, portanto, reflete o princípio cristão fundamental de amor mútuo entre todos, independentemente da situação em que se encontrem, tendo aplicação no âmbito moral e material.No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, que faz um estudo dos ensinos de Jesus, a comunicação do espírito identificado como Paulo, o apóstolo, dá um bom panorama de como a caridade deve ser encarada:"Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as conseqüências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. – Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)" 5O Espiritismo tenta, pela demonstração ao homem de sua condição de espírito imortal, impulsioná-lo à doação de si próprio ao bem daqueles que dele podem obter auxílio. Quando o homem enxerga a vida como algo que se definha, efêmera, ao passar do tempo, o seu instinto natural de conservação lhe impulsiona ao egoísmo. De modo contrário, para o que vislumbra a imortalidade, o tempo deixa de ser algo a temer e o foco da vida passa a ser o presente. A caridade, neste caso, é como um mero trabalho que um trabalhador executa, sabendo que é necessário ao fim pretendido pelo seu senhor, que lhe dará o seu salário. Para este, considera Allan Kardec:"A importância da vida presente, tão triste, tão curta, tão efêmera, se apaga, para ele, ante o esplendor do futuro infinito que se lhe desdobra às vistas. A conseqüência natural e lógica dessa certeza é sacrificar o homem um presente fugidio a um porvir duradouro, ao passo que antes ele tudo sacrificava ao presente."6O diferencial proposto pelo Espiritismo é conceber a caridade como um dever natural decorrente da própria natureza e da ordem das coisas ao invés de mais um ensino moral. Entendendo o espírito que já passou e passará pelas mais diversas situações em diferentes encarnações no caminho da evolução, qualquer prejuízo que gere a outrem será um prejuízo causado contra si; de forma contrária, qualquer auxílio prestado a outrem será também um auxílio prestado a si. Todos estes exemplos mostram que a caridade forma um ciclo virtuoso de progresso geral e traz para o campo científico-filosófico o que era apenas matéria religiosa.
domingo, 29 de setembro de 2013
Taro cigano
Introdução[editar]
As cartas de tarô surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália, e foram criadas para um jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental. O tarô (também conhecido como tarot, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um Curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras (uma a mais por naipe que o baralho lusófono).As cartas de tarô são muito usadas na Europa em jogos de cartas, como o Tarocchini italiano e o Tarô francês. Nos países lusófonos, onde esse jogo é bastante desconhecido, as cartas de tarô são usadas principalmente para uso divinatórios, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipe são arcanos menores. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval.
Etimologia[editar]
A palavra tarô na língua portuguesa (ou em outras línguas: tarot, tarock, tarok, tarocco, tarocchi etc.) não possui uma tradução específica — ninguém sabe ao certo sua real etimologia. Acredita-se que ele possa vir da palavra árabe turuq, que significa "quatro caminhos"2 , ou talvez do árabe tarach3 , que significa "rejeito". Segundo a etimologia francesa, tarot é um empréstimo do italiano tarocco, derivado de tara4 , "perda de valor que sofre uma mercadoria; dedução, ação de deduzir".O tarô tradicional possui 78 cartas; quando usado para fins divinatórios, cada qual é denominada de arcano, palavra que significa "mistérios ou segredos a serem desvendados" e foi incorporada pelos ocultistas do século XIX.
História[editar]
Os jogos de cartas entraram na Europa no final do século XIV, com os mamelucos da Pérsia5 , cujos jogos tinham naipes muito semelhantes aos naipes latinos italianos e espanhóis: espadas, bastões, copas e ouros (moedas). Embora haja um número significativo de hipóteses para a origem do tarô, as evidências atualmente mostram que os primeiros baralhos foram criados entre 1410 e 1430 em Milão, Ferrara ou Bolonha6 , no norte da Itália, onde cartas de trunfo foram adicionadas aos já existentes baralhos de naipe. Esses novos baralhos foram chamados de carte da trionfi, cartas de triunfo, e as cartas adicionais simplesmente de trionfi, termo que originou a palavra "trunfo" em português. A primeira evidência literária da existência das carte da trionfi foi um registro escrito nos autos da corte de Ferrara, em 1442. As mais antigas cartas de tarô existentes são de quinze baralhos incompletos pintados em meados do século XV para a família governante de Milão, os Visconti Sforza.Não há documentos que atestem o uso divinatório do tarô anteriores ao século XVIII, embora se saiba que o uso de cartas semelhantes para tal uso era evidente por volta de 1540. Um livro intitulado Os Oráculos de Francesco Marcolino da Forli apresenta um método divinatório simples usando o naipe de ouros de um baralho comum7 . Manuscritos de 1735 (O Quadrado dos Setes8 ) e 1750 (Cartomancia Pratesi) documentam o significado rudimentar divinatório das cartas de tarô, bem como um sistema de tirada de cartas. Em 1765, Giacomo Casanova escreveu em seu diário que sua criada russa frequentemente usava um baralho de jogar para ler a sorte9 .
Os primeiros baralhos: séc. XIV–XV[editar]
As cartas de jogar apareceram na Europa cristã por volta de 1367, data da primeira evidência documentada de sua existência — a proibição de seu uso, em Berna, na Suíça. Antes disso, as cartas foram usadas por muitas décadas no Al-Andalus islâmico. As primeiras fontes europeias descrevem um baralho com normalmente cinquenta e duas cartas, como o baralho moderno sem curingas10 . O tarô de setenta e oito cartas resultou da adição de vinte e um trunfos numerados mais um sem número (o curinga) à variante de cinquenta e seis cartas (quatorze cartas cada naipe)10 .A expansão do uso dos jogos de cartas na Europa pode ser estimada por volta de 137711 , a partir de quando as cartas de tarô parecem ter-se desenvolvido por volta de quarenta anos depois, e são mencionadas no que sobreviveu do texto de Marziano da Tortona. Estima-se que o texto tenha sido escrito entre 1418 e 1425, uma vez que o pintor Michelino da Besozzo retornou a Milão em 1418 e o autor faleceu em 1425.
Da Tortona descreve um baralho semelhante em muitos aspectos às cartas usadas em jogos de tarô, embora o que ele descreve seja mais um precursor do tarô que o que se pode conceber das atuais cartas de tarô. Por exemplo, seu baralho tem apenas dezesseis trunfos, com motivos destoantes aos dos atuais baralhos (lá são deuses gregos), e os quatro naipes são quatro espécies de pássaros, e não os naipes italianos comuns. O que faz do baralho de Tortona mais semelhante ao tarô que os outros baralhos descritos na época é obviamente a presença de cartas de trunfo no conjunto. Cerca de vinte e cinco anos depois, Jacopo Antonio Marcello, um contemporâneo de Da Tortona, denominou-os de ludus triumphorum, ou "jogo dos triunfos"12 .
Os documentos seguintes que parecem confirmar a existência de objetos semelhantes a cartas de tarô são dois baralhos milaneses (o Brera-Brambilla e o Tarô Cary-Yale) — fragmentários, infelizmente — e três documentos, todos da corte de Ferrara, na Itália. Não é possível datar os conjuntos de cartas, mas estima-se que tenham sido manufaturados por volta de 1440. De acordo com o historiador italiano Giordano Berti, o Tarot foi inventado quase certamente antes do ano 1440, na corte do Duque de Milão Filippo Maria Visconti. Esta crença decorre do fato que, dentro do baralho desenhado por Marziano da Tortona, lá são muitos personagens também presentes no Tarô do século XV13 .
No entanto, existem três três documentos de Ferrara datam de 1.º de janeiro de 1441 a julho de 1442, com o termo trionfi registrado pela primeira vez em fevereiro de 1442. O documento de janeiro de 1441, que usa o termo trionfi, não é considerado confiável; contudo, o fato de o mesmo pintor, Jacomo Sagramoro, ter sido comissionado pelo mesmo patrão, Leonello d'Este — como no documento de fevereiro de 1442 — indica que é ao menos plausível um exemplo do mesmo tipo. Depois de 1442 há uns sete anos sem quaisquer exemplos de material semelhante. O jogo parece ter ganhado importância no ano de 1450, um ano de jubileu na Itália, que presenciou muitas festividades e um grande movimento de peregrinos.
Os motivos especiais das cartas de trunfo, adicionados às cartas de naipe, parecem ter sido ideologicamente determinados. Especula-se que elas tragam um sistema específico que leva mensagens de diferentes conteúdos. Os exemplares mais antigos mostram ideias filosóficas, sociais, poéticas, astronômicas e heráldicas, bem como um grupo de antigos heróis romanos, gregos e babilônicos — como no caso do Tarô Sola-Busca (1491)14 ; o sentido geral deste grupo, porém, está ligado a alquimia medieval15 . Ainda no poema do Matteo Maria Boiardo Capitoli del giuoco dei Tarocchi (entre 1461 e 1494) os 22 trunfos são figuras históricas, literárias, mitológicas ou bíblicas. Neste caso, os quatro símbolos são diferentes dos tradicionais; são os Olhos, Chicotes, Setas e Potes, para significar amor, inveja, esperança e medo16 .
O tarô mais antigo que se tem notícia, descrito no livreto de Martiano, foi confeccionado para mostrar o sistema de divindades gregas, um tema que estava em moda na Itália. Sua produção pode muito bem ter acompanhado uma celebração triunfal do comissário Filippo Maria Visconti, duque de Milão, significando que o propósito do baralho era expressar e consolidar o poder político em Milão (como era comum para outros artesãos da época). Os quatro naipes traziam quatro pássaros, motivos que frequentemente apareciam na heráldica dos Visconti, e ordem específica dos deuses conotava que o baralho pretendia trazer uma os Visconti se identificavam como descendentes de Júpiter e Vênus (vistos não como deuses mas como heróis deificados).
Os primeiros baralhos conhecidos parecem ter trazido o número padrão de dez cartas de naipe numeradas, mas com apenas reis como figuras, e dezesseis trunfos. O padrão posterior (de quatro naipes com quatorze mais vinte e duas) levou tempo para se estabelecer; baralhos trionfi com setenta cartas só começaram a ser documentados em 1457. Nenhuma evidência corrobora com o formato final de setenta e oito cartas existente antes do poema dos tarocchi Boiardo e Sola Busca.
As mais antigas cartas de tarô existentes são de três conjuntos dos meados do século XV, todos feitos para membros da família Visconti. O primeiro baralho é conhecido como Tarô Cary-Yale (ou Tarô Visconti-Modrone), que foi criado entre 1442 e 1447 por um pintor anônimo para Fillipo Maria Visconti. As cartas (apenas sessenta e seis), estão hoje na Biblioteca da Universidade de Yale, em New Haven. Mas o mais famoso desses baralhos antigos foi pintado em meados do século XV para celebrar o governo de Milão por Francesco Sforza e sua esposa Bianca Maria Visconti, filha do duque Fillipo Maria. Provavelmente, essas cartas foram pintadas por Bonifacio Bembo, mas algumas das cartas foram pintadas por miniaturistas de outra escola. Das cartas originais, trinta e cinco estão na Morgan Library & Museum, vinte e seis na Accademia Carrara, treze estão na Casa Colleoni e duas, 'O Diabo' e 'A Torre', estão perdidas, ou possivelmente omitidas. Este baralho "Visconti-Sforza", que foi bastante reproduzido, combina os quatro naipes de ouros, espadas, copas e paus e as cartas da corte rei, rainha, cavaleiro e valete com cartas de trunfo que refletem a iconografia da época num grau significativo.
Por muito tempo, as cartas de tarô permaneceram um privilégio das classes altas e, embora alguns sermões do século XIV advertissem para o mal existente nas cartas, a maioria dos governos civis geralmente não condenava as cartas de tarô nos seus primórdios. De fato, em algumas jurisdições, as cartas de tarô eram especialmente isentas das leis que proibiam os jogos de cartas.
Baralhos posteriores: séc. XVI–XX[editar]
Como os tarôs antigos eram pintados à mão, estima-se que o número de baralhos produzidos era um tanto pequeno, e foi apenas depois da invenção da imprensa que a produção em massa de cartas se tornou possível.Durante a fase de produção artesanal das cartas, desenvolveram-se muitas variedades regionais com diferentes sistemas de naipes e também na ordem dos trunfos. Com a expansão do jogo do tarô pela Europa — originalmente um jogo italiano, espalhou-se pelo sul da França, Suíça, Bélgica, sul da Alemanha e pelo então Império Austro-Húngaro — e com a mudança da produção artesanal das cartas para uma produção em grande escala, a produção das cartas passou por um processo de padronização. Assim, antes do século XVIII os fabricantes de cartas italianos já haviam padronizado as figuras representadas nos trunfos — mesmo que elas fossem desenhadas de maneira diferente pelos diferentes fabricantes. Além disso, havia variações regionais nas regras do jogo no que diz respeito à ordem dos trunfos. Até fins do século XVII, o principal centro produtor de cartas era Milão e a partir dessa cidade o jogo expandiu-se para o sul da França e outras regiões. Os tarôs produzidos na França baseavam-se assim no tarô milanês. No fim do século XVII, a indústria de cartas milanesa sofreu um colapso e o tarô vindo do sul da França passou a dominar o mercado de cartas17 .
Vários baralhos sobreviveram desde essa época vindos de várias cidades na França — o mais conhecido deles foi um baralho da cidade de Marselha, e assim denominado Tarô de Marselha. Por volta da mesma época, o termo tarocchi apareceu. Dessa forma o assim chamado tarô de Marselha — por ser produzido nessa cidade — difundiu-se pela Lombardia e influenciou a produção de cartas em outras regiões da Itália e da Europa. Em meados do século XVIII uma versão derivada do tarô de Marselha, o chamado tarô de Besançon, já dominava o mercado de cartas de tarô em todas as parte, exceto nas regiões que hoje formam a Itália e a Bélgica17 .
Os tarôs até então usavam o mesmo sistema de naipes que era na época usado na produção das cartas de baralho comuns — os chamados naipes espanhóis. Em 1470 os fabricantes de cartas franceses desenvolveram o chamado sistema francês, que são os símbolos usados nas cartas de baralho atuais. Esse sistema, mesmo sendo mais simples de imprimir, não se difundiu muito depressa e foi usado primeiramente para os baralhos comuns. Somente por volta de 1750 na Alemanha foram produzidos os primeiros tarôs com naipes franceses e até o pricípio do século XIX já haviam substituído em praticamente toda a Europa os tarôs tradicionais para fins de jogo. Os novos tarôs caracterizam-se por uma maior liberdade na representação dos trunfos: as figuras tradicionais foram substituídos por ilustrações coloridas. Esse tipo de cartas é usado atualmente para o jogo17 .
Sul Italiano Espanhol Português Alemão | Spade Espadas Espadas Schwerter | Coppe Copas Copas Kelche | Ori Oros Ouros Münzen | Bastoni Bastos Paus Stäbe |
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Naipes do baralho italo-espanhol | ![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
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Naipes do baralho francês | ![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
Classificação dos tarôs[editar]
O historiador do Tarô, Michael Dummett, sugeriu três classificações principais, são consideradas como modelos das muitas variedades conhecidas, rotulando-as de A, B e C18 . Outro especialista e colecionador do Tarô, Tom Tadfor Little, renomeou estes três grupos de acordo com as áreas geográficas – do norte da Itália – de onde estes se desenvolveram19 :- Padrão milanês: Originado na corte de Visconti em Milão deste originaram os tarôs franceses e suíços, e é provavelmente o mais conhecido; este grupo corresponde ao tipo denominado por Dummett como C;
- O padrão da corte da família Este, em Ferrara, que possuíam a sua própria tipografia para fazer cartas. Além da cidade de origem, chegou somente até Veneza; este grupo corresponde ao tipo denominado por Dummett como B;
- Nascido na Bolonha, o mais “popular” dos três (pelo menos até o século XVIII) desenvolveu-se nas regiões do sul da Itália, não sendo especificamente relacionado com qualquer corte nobre, atingiu Florença (onde provavelmente inspirou o Minchiate) e mais tarde a Sicília. Original da cidade de Bolonha, possui 62 cartas. Por isto, também é chamado de Tarocchino (“tarô pequeno”). Este grupo corresponde ao tipo denominado por Dummett como A20 .
Características estritas dos baralhos ditos “de Marselha”[editar]

Tarôs no século XX[editar]
Fora da classificação dos tarôs históricos estão os tarôs contemporâneos editados no século XX. Estes, de acordo com Nei Naiff, são divididos em:- Tarô moderno ou estilizado, categoria iniciada a partir do lançamento em 1910 pela Rider & Cia do Tarô concebido por Arthur Edward Waite e desenhado por Pamela Colman Smith, o primeiro tarô com desenhos e traços livres, e ricamente coloridos. Primeira vez, na idade contemporânea, que os arcanos menores ganham ilustrações completas;
- Tarô transcultural ou étnico, em meados de 1970, surgiram aqueles tarôs onde cada arcano era substituído por outros personagens e outras ambientações, seguindo determinada mitologia. Porém o padrão do tarô clássico é claramente reconhecível;
- Tarô surrealista ou fantasia, neste grupo os arcanos não possuem nada em comum com os baralhos clássicos, os autores destes tarôs usam sua livre expressão e criatividade para retratar um tema21 .
O jogo de tarô[editar]
Um dos usos do baralho de tarô é o jogo de cartas. O jogo de tarô é conhecido sob muitas variações (muitas delas culturais), cujas regras básicas são apresentadas pela primeira vez no manuscrito de Martiano da Tortona antes de 142522 (texto traduzido para o inglês). As referências seguintes são de 1637. Na Itália o jogo se tornou menos popular; uma versão, o Tarocco Bolognese: Ottocento conseguiu sobreviver e ainda há outras versões jogadas no Piemonte, mas o número de jogos fora da Itália é bem maior, todos ligados ao nome tarô, na França, e tarock, nos países germânicos e eslavos.Usa-se um baralho de tarô para jogar. Os assim chamados "baralhos esotéricos" geralmente não são ideais para se jogar, porque, por exemplo, faltam símbolos e indicações nas quinas das cartas. Um baralho típico para se jogar é o francês de formato padrão, o chamado Tarot Nouveau, com naipes franceses iguais aos do baralho comum de cinquenta e duas cartas. O baralho Tarot Nouveau apresenta trunfos que trazem cenas tradicionais de atividades sociais da França, em níveis crescentes de prosperidade; isso difere do caráter e da ideologia das cartas dos baralhos italianos como o Tarocco Piemontês ou o Tarocco Bolonhês, ou o Tarô Rider-Waite ou o Tarô de Marselha mais conhecidos da cartomancia.
Outros baralhos de tarô (tarot/tarock/tarocco), populares na Itália, Espanha, Suíça e Áustria, usam os naipes latinos de espadas, bastões, taças (copas) e moedas (ouros), ou os naipes alemães de corações, sinos, bolotas e folhas. O caratecteres representados nos trunfos são semelhantes aos encontrados nos tarôs italianos; os baralhos alemães são os que menos tipicamente seguem essas caracterizações.
O baralho de tarô de 78 cartas contém:
- 14 cartas cada um dos quatro naipes: 10 cartas numeradas de um (ou ás) a dez, mais as figuras, que no jogo de tarô são quatro: Rei, Dama, Cavaleiro e Valete;
- 21 trunfos, conhecidos no tarô esotérico como arcanos maiores, cuja função no jogo é um naipe permanente de trunfos;
- 1 carta sem número chamada Curinga, ou o Louco dos baralhos esotéricos, conhecido nos jogos de tarô como a Desculpa, chamada assim porque o jogador pode usá-la como "desculpa" para não seguir o naipe regente da vaza — mas às vezes atua como o trunfo mais forte.
O tarô esotérico[editar]
O termo tarô esótérico refere-se ao uso das cartas de tarô como parte integrante do ocultismo moderno, juntamente com a astrologia, a alquimia e a cabala.História[editar]
A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos "egípcios" a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluindo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico17 .Desde então as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarô não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin, um clérigo protestante suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbolismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno23 . De Gébelin primeiro afirmou que o simbolismo do Tarô de Marselha representava os mistérios de Ísis e Thoth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar, significando "rei, real", e ro, "estrada", e que por conseguinte o tarô representaria o "caminho real" para a sabedoria. Dizia o autor que os ciganos, que estavam entre os primeiros a usar o tarô para uso divinatório, eram descendentes dos antigos egípcios (daí a semelhança entre as palavras gypsy e Egypt, em inglês, mas isso na verdade é um estereótipo para qualquer tribo nômade), e introduziram as cartas na Europa. De Gébelin escreveu esse tratado antes de Jean-François Champollion ter decifrado os hieróglifos egípcios, ou de fato ter sido descoberta a Pedra de Roseta, e, mais tarde, os egiptólogos não encontraram nada que corroborasse a etimologia fantasiosa de Gébelin17 . Apesar disso, a identificação do tarô com o "Livro de Thoth" já estava firmemente estabelecidas na prática ocultista e segue como uma lenda urbana até os dias de hoje.
A concepção de que as cartas são um código místico foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Lévi (1810-1875) e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada. Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o tarô, especialmente o Tarô de Marselha, à Cabala Hermética e aos quatro elementos da alquimia17 .
O tarô divinatório era cada vez mais popular no Novo Mundo a partir de 1910, com a publicação do Tarô de Rider-Waite (elaborado e executado por dois membros da Aurora Dourada), que substituía a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe por cenas simbólicas. Este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do Tarô de Marselha e dos baralhos de Eliphas Lévi mudando alguns atributos (por exemplo trazendo "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de "A Papisa"). O Tarô Rider-Waite ainda é muito popular no mundo anglófono.
Desde então, um número enorme de baralhos diferentes tem sido criado — alguns tradicionais, outros vastamente diferentes. O uso divinatório do tarô, ou como um compêndio simbológico, inspirou a criação de inúmeros baralhos oraculares. São baralhos para inspiração ou divinação contendo imagens de anjos, fadas, deuses, forças da natureza etc. Embora obviamente influenciados pelo tarô, eles não seguem sua estrutura tradicional: algumas vezes omitem ou trocam alguns dos naipes, outras vezes alteram significativamente o número e a natureza dos arcanos maiores.
Estrutura[editar]
O tarô esotérico é constituido de 78 arcanos e se encontra dividido em dois grandes grupos:Arcanos maiores[editar]
1) Os arcanos maiores possuem 22 símbolos arquetípicos que revelam os estados latentes das ideias e possibilidades da vida, a saber:Arcanos menores[editar]
2) Os Arcanos menores que expressam os resultados e as formas das ideias, contidos no primeiro conjunto, possui 56 arcanos distribuídos por quatro símbolos básicos: o Naipe de Ouros, o Naipe de Espadas, o Naipe de Copas e o Naipe de Paus. Por sua vez, cada naipe, possui dez arcanos numerados e quatro arcanos com figuras da corte medieval (Valete, Cavaleiro, Rainha, Rei).Naipe de ouros[editar]
O naipe de ouros está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais. No naipe de ouros existe a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. Outra característica do naipe de ouros é a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho.Naipe de Espadas[editar]
O naipe de espadas liga-se ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento.Naipe de Copas[editar]
No tarô, o naipe de copas é ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções.Naipe de Paus[editar]
O naipe de paus corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Representado pelo bastão, está ligado ao fazer e à criatividade.Método[editar]
A leitura do tarô é executada por meio de uma técnica específica, jogos e métodos a serem estudados. Porém, tem-se observado não ser tão simples jogar o tarô, como o imaginário popular o faz crer. Médiuns, escolhidos ou estudiosos devem seguir um longo estudo para uma leitura séria de tarô, cada qual dentro de seu contexto. Num processo mediúnico, o tarô, seria uma ligação espiritual entre o ser e o plano superior como qualquer outro instrumento o faria, tais como, a cristalomancia ou a piromancia. Por outro lado, existem as técnicas de leitura baseadas numa teoria consistente que, neste caso, serve tanto às leituras quanto à busca por autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual.Referências
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