GUIAS E PROTETORES
São as entidades que vem de Aruanda ajudar a quem tem fé!! Nossos Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Ciganos, Marinheiros, Boiadeiros, Baianos, Pombagira, Exu... Cada qual dentro de seu campo de atuação e munido de suas forças e potenciais que buscam a evolução e nos ajudam a evoluir. São amigos, mentores, guias, companheiros...Estudaremos um pouco de cada linha de trabalho, buscando conhecer um pouco mais das peculiaridades e características de cada um para que possamos desmistificar certas "afirmativas" que encontramos por aí...Abaixo um texto do Rodrigo Queiroz que nos auxilia a compreender melhor o comecinho de tudo... Muito bom!!!A “CÚPULA” E UMA GRANDE IDÉIAPor Rodrigo Queirozwww.ica.org.brOs teóricos que defendem a idéia da Umbanda ter um “pé” na Atlântida não estão errados, não quando dizem da influência do povo de Atlântida sobre o culto que denominamos Umbanda. No entanto parecer ser uma falha histórica insistir que vem da Atlântida pra cá. Isso é pouco provável. Pois os espíritos, Mestres da Luz ensinam que no Astral existe uma corrente que se denomina “Movimento Umbanda Astral” idealizado e fundamentado por mentes brilhantes de povos já extintos da face terrena. Esta “cúpula” é composta pelos Atlantes, Lemurianos, Incas, Maias e muitos outros que entenderam num determinado momento que precisavam fazer algo para a convergência de todos os povos para uma prática de trabalho espiritual que os unisse e acelerasse sua evolução.É certo que no Astral não existem rixas religiosas, no entanto saiba que cada seguimento religioso tem uma estrutura espiritual própria que os sustentam e ficam focados nisso. Já o M.U.A. cria uma nova estrutura, onde todos se encontram e compartilham de um mesmo espaço. Cada um oferece o que tem de melhor e juntos fazem um trabalho muito grande entre os humanos.Só este fato já é o suficiente para entender o porquê de a Umbanda não manter dogmas, tabus ou preceitos como conversão ou não aceitação da antiga religião para o fiel Umbandista. Aliás, é muito comum Umbandistas pertencerem a outras religiões e vice versa. Podemos perceber com isso que a Umbanda não é convencional e pode até não ser considerada uma religião quando tentamos formatá-la na concepção Ocidental. Umbanda é muito mais que isso, é essência. Como a água enquanto único líquido capaz de sanar a sede.Com o processo colonizador da Europa pelo mundo duas nações foram quase exterminadas, os índios e os africanos, ambos considerados seres sem alma, serviram por longo tempo como valiosa moeda corrente. O índio é todo aquele que habitava naturalmente terras posteriormente conquistadas. Índio não tinha só no Brasil, por muitas outras regiões havia índios e apenas na áfrica o povo nativo não foidenominado de índio e sim como africano. Aqui no Brasil o índio era o povo nativo e cruelmente hoje em dia o povo indígena são apenas 0,25% da população nacional, ou seja, cerca de 400 mil indígenas em todo o país. Perceba então como foi a devastação deste povo que eram os donos desta terra considerada “terra de ninguém”. Como os índios não admitiam por honra ser escravizados lutaram até a morte por sua liberdade, morreram!Começou a busca por outra raça, os negros. Fisicamente mais avantajados e de certa forma mais passivos, pois como foram retirados de sua terra original e deportados em terras estranhas deveriam escolher entre morrer ou se subjugar á escravidão. Para o africano a vida tinha um valor imensurável impedindo assim que arriscassem a vida para uma morte certa. Nasce a escravidão.Milhares de incontáveis negros e índios foram bruscamente retirados da vida terrena criando no Astral uma “super lotação”. E um fator que os impedia de retornarem espiritualmente ao plano físico era justamente o pano de fundo pra toda essa chacina: a Igreja Católica, promotora de toda esta crueldade.Com a religião romana sendo imposta por todo o mundo, qualquer tipo de religiosidade diferente era considerado uma afronta e o religioso pagava com a vida pela desobediência.O plano físico tornava-se cada vez mais denso e energeticamente pesado. Não foi a toa que a era medieval ficou apelidada como a “Era das Trevas” Foi por conta desta situação que a tal “cúpula” idealiza o Movimento Umbanda Astral – MUA e convoca todos os africanos e indígenas para esta nova corrente evolutiva. Tudo isto séculos antes de ocorrer a materialização deste movimento como citado no capítulo anterior.Vou abrir um parêntese para explicar a palavra UMBANDA, a vertente que defende a idéia de ser esta religião uma variante da Atlântida diz que esta palavra correta seria a junção de três fonemas mântricos, outros estudiosos alegam ser variante da palavra yorubá Embanda = o curador, o sacerdote; outra diz ser UM Banda, união das bandas, união das raças, união do povo. A meu ver este último é mais simpático e bem realista comparado com o histórico do ideal da “cúpula”, fecha parêntese.Então a “cúpula” reuniu todos os espíritos que em sua última encarnação viveu como índio e negro, os separou, fez o levantamento do grau evolutivo e ancestralidade de cada um. Do índio predominou sua valentia e a vivência com o reino encantado e elemental, já do africano prevaleceram as curas magísticas e o panteão de culto ao Orixá.Feito as seleções criaram os nomes simbólicos que traduz ancestralidade, campo de atuação e atribuições do espírito, por ex.: Ogum Beira-Mar = um espírito de ancestralidade Ogum que atua nos campos de Obaluayê e Yemanjá. Formataram um Grau evolutivo que agregaria estes espíritos e os arquétipos. Desta forma este Grau pertence á 3ª faixa evolutiva superior e o nome para os indígenas ficouCABOCLO e para os africanos PRETO VELHO, representando de imediato a juventude e bravura na busca dos ideais e a sabedoria do ancião sábio “sofrido” respectivamente.Aruanda é a cidade Astral que toma todo o Brasil estando assentada na 5ª esfera evolutiva, mantém centenas de colônias em todas as outras faixas evolutivas. Nesta estrutura existem Escolas, Hospitais e Centros de administração das funções do Astral com o plano físico.Com estes dois Graus que não é um maior que o outro, mas tão somente atuam em frentes diferentes e estão assentados na mesma escala evolutiva.Desenvolveram muitas atividades no Astral em benefício dos encarnados. Este trabalho tomou cada vez maior proporção e muitas outras vertentes evolutivas veio se agregando ao MUA, enriquecendo cada vez mais sua atuação.Séculos se passaram e o Brasil já bastante desenvolvido precisava de uma renovação religiosa, é quando começam preparar o “terreno” para a fixação da Umbanda em plano físico. Espíritos de Caboclo e Preto Velho se manifestam em todo canto que os permitisse, até que depois de conhecidos encarna aquele que seria instrumento do Astral para marcar o ponto onde se formariam em plano físico um “sistema religioso” próprio para esta espiritualidade se manifestar. Surge a Umbanda como conhecemos.
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